This is a valid RSS feed.
This feed is valid, but interoperability with the widest range of feed readers could be improved by implementing the following recommendations.
line 22, column 0: (11 occurrences) [help]
<site xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">658041</site> <item>
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (15 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 137, column 0: (10 occurrences) [help]
line 401, column 0: (9 occurrences) [help]
line 1890, column 0: (2 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-video alignright wp-block-embed is-type-video is-pro ...
line 1890, column 0: (4 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-video alignright wp-block-embed is-type-video is-pro ...
line 1912, column 0: (2 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-em ...
line 1912, column 0: (2 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-em ...
line 1912, column 0: (2 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-em ...
line 1912, column 0: (119 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-em ...
line 1912, column 0: (10 occurrences) [help]
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-em ...
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><rss version="2.0"
xmlns:content="http://purl.org/rss/1.0/modules/content/"
xmlns:wfw="http://wellformedweb.org/CommentAPI/"
xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/"
xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom"
xmlns:sy="http://purl.org/rss/1.0/modules/syndication/"
xmlns:slash="http://purl.org/rss/1.0/modules/slash/"
>
<channel>
<title>Edney "InterNey" Souza</title>
<atom:link href="https://interney.net/feed/" rel="self" type="application/rss+xml" />
<link>https://interney.net</link>
<description>Professor, Palestrante e Conselheiro - Tecnologia e Inovação</description>
<lastBuildDate>Mon, 01 Sep 2025 20:33:15 +0000</lastBuildDate>
<language>pt-BR</language>
<sy:updatePeriod>
hourly </sy:updatePeriod>
<sy:updateFrequency>
1 </sy:updateFrequency>
<site xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">658041</site> <item>
<title>Futuro do trabalho com IA: 10 coisas que eu acredito que vão acontecer</title>
<link>https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/</link>
<comments>https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/#respond</comments>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 03 Sep 2025 13:00:00 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[carreira]]></category>
<category><![CDATA[criatividade]]></category>
<category><![CDATA[cultura]]></category>
<category><![CDATA[educação]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[futuro do trabalho]]></category>
<category><![CDATA[IA]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[liderança]]></category>
<category><![CDATA[softskills]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<category><![CDATA[tendências]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=16791</guid>
<description><![CDATA[Apesar de ter barba de mago, nunca me imaginei como vidente. Mas algumas coisas ficam mais claras quando você está mergulhado no seu próprio universo,  no meu caso, o futuro do trabalho com IA, e faz disso uma paixão. O futuro do trabalho com IA deixou de ser apenas um tema de conversa em palestras … <a href="https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">Futuro do trabalho com IA: 10 coisas que eu acredito que vão acontecer</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p></p>
<p>Apesar de ter barba de mago, nunca me imaginei como vidente. Mas algumas coisas ficam mais claras quando você está mergulhado no seu próprio universo, no meu caso, o futuro do trabalho com IA, e faz disso uma paixão.</p>
<p>O futuro do trabalho com IA deixou de ser apenas um tema de conversa em palestras e reuniões. Virou diretriz. A inteligência artificial, que antes parecia saída de um filme de ficção científica, já está entre nós como uma força que transforma tudo: não apenas as ferramentas que usamos, mas também a maneira como trabalhamos, aprendemos e nos conectamos profissionalmente.</p>
<p>As reflexões a seguir são minhas opiniões pessoais, adaptadas e inspiradas na newsletter de <a href="https://substack.com/@decision" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cassie Kozyrkov</a> (CEO da Kozyr, pioneira em inteligência de decisão e ex-Chief Decision Scientist do Google) e representam dez coisas que acredito sobre o futuro do trabalho com IA. </p>
<p>Para uma análise mais aprofundada e dados específicos, recomendo que abra os links das fontes e pesquisas que conecto ao longo do artigo .</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>10 coisas que eu acredito sobre o futuro do trabalho com IA:</strong></h2>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>1. O futuro não será gentil com quem não se adapta</strong></h2>
<p>O sucesso não virá do que você já sabe, mas da velocidade com que aprende, se adapta ao contexto e tenta algo novo. A <a href="https://forbes.com.br/carreira/2025/07/como-o-avanco-da-ia-impactara-os-empregos-no-brasil/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">transformação não espera</a>. Quem esperar por um manual de instruções já está atrasado. Prepare-se para dedicar mais tempo aprendendo e menos executando no piloto automático.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>2. IA não vai acabar com o trabalho, vai criar outros</strong></h2>
<p> A ideia de que “a IA fará tudo e vamos viver pintando na praia” ignora a realidade: mais personalização e complexidade significam mais problemas para resolver, processos para redesenhar e oportunidades para explorar. Se todo mundo usa IA infelizmente não vamos ganhar tempo, precisaremos manter a mesma velocidade para manter a concorrência.</p>
<p>Um estudo da Microsoft sobre o mercado de trabalho americano identificou <a href="https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/08/03/as-40-profissoes-mais-impactadas-pela-inteligencia-artificial-segundo-estudo-da-microsoft.ghtml" target="_blank" rel="noreferrer noopener">as 40 profissões mais impactadas pela inteligência artificial.</a> O levantamento revela um padrão interessante: carreiras que envolvem linguagem, matemática, computação ou tarefas repetitivas estão no centro da transformação, enquanto funções mais manuais ou físicas parecem resistir melhor às mudanças. </p>
<p>Essa perspectiva nos mostra que, no futuro do trabalho com IA, o diferencial estará menos no que sabemos fazer hoje e mais na capacidade de aprender, se adaptar e agregar criatividade e julgamento humano às novas ferramentas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>3. O bloqueio criativo vai mudar de forma</strong></h2>
<p>Antes, a desculpa era “não sei fazer”. Agora, com ferramentas que executam quase tudo a partir de um bom comando, o dilema será: “vale a pena fazer?”. A barreira não é mais técnica, é estratégica. Saber escolher o que criar se tornará a habilidade mais valiosa.</p>
<p>De acordo com o relatório “Growing Up: Navigating Generative AI’s Early Years”, da Universidade de Wharton, na Pensilvânia, <a href="https://mittechreview.com.br/inteligencia-artificial-2025/?srsltid=AfmBOooXXVfaIvB8O_hgrHAUHTSRcV2kpUIfNKpknRlKbrCMjVav5ziz" target="_blank" rel="noreferrer noopener">algumas das principais aplicações da IA </a>incluem redação e edição de documentos (64%), análise de dados (62%), atendimento ao cliente (58%), prevenção de fraudes (55%) e planejamento financeiro (55%). </p>
<p>No entanto, a eficiência dessas tecnologias ainda depende da governança e da qualidade dos dados, que continuam sendo pontos críticos. Para o futuro do trabalho com IA, isso significa que dominar essas ferramentas vai exigir não apenas habilidades técnicas, mas também capacidade de gerenciar dados e tomar decisões estratégicas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>4. Marcas e vozes confiáveis serão bússolas no caos de conteúdo sintético</strong></h2>
<p>Quando a produção de conteúdo for infinita, confiança será o filtro. As pessoas vão seguir vozes humanas e marcas com consistência, contexto e valores claros. Quem começar cedo a ocupar seu nicho com relevância terá vantagem de pioneiro.</p>
<p>Essa reflexão sobre relevância e confiança ressoa com a minha própria trajetória. <a href="https://interney.net/2025/08/13/inteligencia-artificial-aplicada-ao-mercado-o-impacto-real-nas-profissoes-educacao-e-negocios/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Aos 14 anos, na periferia de São Paulo</a>, descobri que a programação poderia ser a profissão do futuro. Essa paixão me acompanhou ao longo das grandes transformações digitais, desde o surgimento da internet comercial até a explosão da Inteligência Artificial, mostrando que estar à frente exige aprendizado constante e coragem para experimentar.</p>
<p>Desde cedo, aprendi a importância da prática, da adaptação e do aprendizado contínuo, entendendo que oportunidades não esperam. Hoje, com a IA generativa e ferramentas como o ChatGPT, testemunhamos uma nova revolução que impacta profissões, educação e negócios. </p>
<p>Segundo a Precedence Research, <a href="https://www.precedenceresearch.com/artificial-intelligence-market" target="_blank" rel="noreferrer noopener">o mercado global de IA atingirá US$ 757,58 bilhões em 2025</a>, moldando o futuro do trabalho com IA e exigindo novas habilidades, criatividade e capacidade de adaptação.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>5. Diplomas e currículos perderão peso como sinal de competência</strong></h2>
<p>O valor de certificados padronizados vai cair (não sumir), porque hoje conseguimos medir o impacto real. O que vai contar é o que você construiu, solucionou, liderou ou entregou nesse mundo de incerteza. Adaptabilidade, tomada de decisão e impacto no mundo real serão os novos critérios.</p>
<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?ssl=1"><img data-recalc-dims="1" fetchpriority="high" decoding="async" width="712" height="401" data-attachment-id="16793" data-permalink="https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/image-11/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?fit=1360%2C766&ssl=1" data-orig-size="1360,766" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="image" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?fit=300%2C169&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?fit=712%2C401&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=712%2C401&ssl=1" alt="" class="wp-image-16793" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=1024%2C577&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=300%2C169&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=768%2C433&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=1200%2C676&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=680%2C382&ssl=1 680w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?resize=1080%2C608&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-1.png?w=1360&ssl=1 1360w" sizes="(max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a></figure>
<p><a href="https://www.gartner.com.br/pt-br/artigos/tendencias-do-futuro-do-trabalho"></a><em>fonte: </em><a href="https://www.gartner.com.br/pt-br/artigos/tendencias-do-futuro-do-trabalho" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><em>https://www.gartner.com.br/pt-br/artigos/tendencias-do-futuro-do-trabalho</em></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>6. Vamos normalizar erros de ferramentas de IA</strong></h2>
<p>Erros de formatação, interpretações imprecisas ou conclusões parciais serão tolerados. Não por descuido, mas porque todos usarão ferramentas que erram. O pensamento probabilístico vai substituir o determinista: em vez de esperar perfeição, vamos criar mecanismos para lidar com imperfeições.</p>
<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?ssl=1"><img data-recalc-dims="1" decoding="async" width="712" height="136" data-attachment-id="16792" data-permalink="https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/image-10/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?fit=720%2C138&ssl=1" data-orig-size="720,138" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="image" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?fit=300%2C58&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?fit=712%2C136&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?resize=712%2C136&ssl=1" alt="" class="wp-image-16792" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?w=720&ssl=1 720w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image.png?resize=300%2C58&ssl=1 300w" sizes="(max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a></figure>
<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?ssl=1"><img data-recalc-dims="1" decoding="async" width="712" height="444" data-attachment-id="16794" data-permalink="https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/image-12/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?fit=1354%2C844&ssl=1" data-orig-size="1354,844" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="image" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?fit=300%2C187&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?fit=712%2C444&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=712%2C444&ssl=1" alt="" class="wp-image-16794" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=1024%2C638&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=300%2C187&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=768%2C479&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=1200%2C748&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?resize=1080%2C673&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/09/image-2.png?w=1354&ssl=1 1354w" sizes="(max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a></figure>
<p><a href="https://mittechreview.com.br/inteligencia-artificial-2025/?srsltid=AfmBOooXXVfaIvB8O_hgrHAUHTSRcV2kpUIfNKpknRlKbrCMjVav5ziz"></a><em>fonte: </em><a href="https://mittechreview.com.br/inteligencia-artificial-2025/?srsltid=AfmBOooXXVfaIvB8O_hgrHAUHTSRcV2kpUIfNKpknRlKbrCMjVav5ziz" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><em>https://mittechreview.com.br/inteligencia-artificial-2025/?srsltid=AfmBOooXXVfaIvB8O_hgrHAUHTSRcV2kpUIfNKpknRlKbrCMjVav5ziz</em></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>7. Empatia, criatividade e sentido continuarão humanos</strong></h2>
<p>Tudo o que é repetitivo, perigoso ou tedioso será automatizado, e isso é positivo, se a transição for feita com cuidado. O diferencial humano estará em compreender, expressar, resolver, criar narrativas e gerar conexão. Mudar de papel, reinventar-se e continuar relevante será o novo heroísmo.</p>
<p>Isso me faz lembrar de outra reflexão interessante: <strong>a ironia da empatia artificial nas inteligências artificiais.</strong></p>
<p>Um estudo que me impressiona (e que uso para provocar reflexão) envolveu o <strong>chatbot do Google chamado AMIE, um sistema de IA de pesquisa diagnóstica conversacional baseado em LLM,</strong> projetado para realizar triagens médicas iniciais, similares ao atendimento de um clínico geral nos EUA.</p>
<p>No experimento, pacientes conversavam com o sistema sem saber se do outro lado estava um médico humano ou uma máquina, relatando sintomas e recebendo recomendações. No final, avaliavam o atendimento em abertura para falar, honestidade e empatia. </p>
<p>Em paralelo, especialistas em medicina analisaram as mesmas conversas quanto à precisão técnica, qualidade das recomendações e adequação dos encaminhamentos, sem saber se eram humanas ou de IA.</p>
<p>O resultado foi surpreendente: em todos os quesitos técnicos, médicos e IA ficaram empatados. Mas a maior diferença apareceu na empatia: o chatbot recebeu notas muito mais altas que os humanos nesse quesito. Esse estudo evidencia que, no futuro do trabalho com IA, a atualização da nossa humanidade (empatia, criatividade e capacidade de conexão) será tão importante quanto dominar a tecnologia.</p>
<p>Leia mais em <a href="https://interney.net/2025/06/25/na-era-das-inteligencias-artificiais-atualizar-sua-humanidade-e-urgente/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><strong>Na era das inteligências artificiais, atualizar sua humanidade é urgente</strong></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>8. Mais especialização, mais fragmentação</strong></h2>
<p>Novas necessidades vão criar profissões cada vez mais específicas. Não será um mundo de “médico” ou “engenheiro”, mas de múltiplas variações de médicos e engenheiros com especializações para diferentes nichos.</p>
<p>Essa tendência mostra que, no futuro do trabalho com IA, o foco deve estar menos nos títulos e mais nas habilidades que você desenvolve e aplica em diferentes contextos. Leia: <a href="https://interney.net/2025/05/08/como-pensar-no-seu-eu-do-futuro-uma-abordagem-baseada-em-habilidades/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Como pensar no seu ‘Eu do Futuro’: uma abordagem baseada em habilidades</a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>9. Sistemas rígidos terão que ser automatizados para não travar o mundo</strong></h2>
<p>Leis, governos e processos corporativos foram criados para uma velocidade que não existe mais. Se não forem automatizados e adaptados, se tornarão gargalos que travarão inovação e competitividade.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>10. Otimismo pragmático: nunca tivemos tanto poder para agir</strong></h2>
<p>Se tivesse que escolher qualquer época para nascer, assim como a Cassie eu escolheria agora. Não porque vivemos em um paraíso, longe disso, mas porque nunca tivemos tanto acesso a conhecimento, ferramentas e conexões para moldar o futuro.</p>
<p>Mas esse poder precisa de cuidado: a tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial, pode tanto ajudar quanto enfraquecer nossas habilidades de pensamento se usada de forma automática. Pesquisas mostram que depender demais de calculadoras ou aceitar respostas prontas da IA prejudica a memória, o raciocínio lógico e o pensamento crítico. </p>
<p>Por isso, assim como cuidamos do corpo com exercícios, precisamos exercitar a mente (fazendo cálculos, resolvendo problemas sem atalhos e questionando soluções automáticas) para continuar pensando de forma clara e profunda na era digital.</p>
<p>Leia <a href="https://interney.net/2025/07/30/como-a-tecnologia-afeta-o-cerebro-nossa-cognicao-esta-em-xeque-e-o-que-fazer/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><strong>Como a tecnologia afeta o cérebro? Nossa cognição está em xeque (e o que fazer)</strong></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Reflexões finais</strong></h2>
<p>O futuro do trabalho com IA não é uma utopia nem uma distopia, mas uma realidade em constante construção. A chave para navegar por essa transformação reside na adaptabilidade, na busca contínua por aprendizado e na valorização das habilidades humanas que a IA não pode replicar. </p>
<p>Ao abraçar essa nova era com otimismo pragmático, podemos moldar um futuro profissional mais eficiente, criativo e significativo para todos.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Proteja seu cérebro e sua carreira no futuro do trabalho com IA: agende uma palestra ou mentoria para sua equipe aprender a usar a tecnologia com neurociência e pensamento crítico</strong></h2>
<p>Convido você a se preparar para o futuro de verdade. Conheça os meus serviços de treinamentos, palestras e mentoria para transformar desafios em oportunidades. Juntos, podemos garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere na era da inteligência artificial.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://interney.net/palestras/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Palestras sobre Inteligências Artificiais, inovação e tecnologia</a></li>
<li><a href="https://interney.net/cursos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos de Atualização Profissional</a></li>
<li><a href="https://www.espm.br/professores/edney-soares-de-souza/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos na ESPM</a></li>
</ul>
<h2 class="wp-block-heading"></h2>
]]></content:encoded>
<wfw:commentRss>https://interney.net/2025/09/03/futuro-do-trabalho-com-ia-10-coisas-que-eu-acredito-que-vao-acontecer/feed/</wfw:commentRss>
<slash:comments>0</slash:comments>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">16791</post-id> </item>
<item>
<title>Inteligência artificial aplicada ao mercado: o impacto real nas profissões, educação e negócios</title>
<link>https://interney.net/2025/08/13/inteligencia-artificial-aplicada-ao-mercado-o-impacto-real-nas-profissoes-educacao-e-negocios/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 13 Aug 2025 13:00:00 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[educação]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial aplicada ao mercado]]></category>
<category><![CDATA[nova era digital]]></category>
<category><![CDATA[profissões]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=16270</guid>
<description><![CDATA[Descubra como a inteligência artificial aplicada ao mercado transforma profissões, educação e negócios. Prepare-se para prosperar na nova era digital.]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p></p>
<p>Já se passaram 35 anos desde que, aos 14, um garoto da periferia de São Paulo, do Alto da Riviera, descobriu a programação como a profissão do futuro. Me dei conta de que eu não comecei minha jornada ontem. </p>
<p>Naquela época, em 1989, numa escola pública, ouvi pela primeira vez que eu poderia usar computadores para criar. Essa palavra, “criar”, ressoou em mim de uma forma poderosa. Vindo de uma realidade onde as opções pareciam limitadas, a possibilidade de construir algo do nada, de dar vida a programas e soluções, foi o que me fisgou. </p>
<p>Meu pai, com esforço, pagou meu curso em 12 prestações no famoso “carnezinho”. Mal sabia ele que estava investindo não apenas na minha carreira, mas na semente de uma paixão que me guiaria por todas as grandes transformações digitais.</p>
<p>Minha primeira experiência profissional foi ali mesmo, na escola onde aprendi. Aos 14 anos, eu já estava dando aulas de programação e desenvolvendo o software que gerenciava as turmas, imprimia os diários de classe e até os carnês de pagamento. </p>
<p>Lembro da minha mãe ligando para a escola, incrédula, para confirmar se era verdade que o “menino” dela estava dando aula. Foi um começo intenso, que me ensinou desde cedo o valor da prática e da didática.</p>
<p>Essa trajetória me deu uma perspectiva única. Eu vi o nascimento da internet comercial no Brasil, a ascensão das redes sociais e, agora, a explosão da Inteligência Artificial. Cada uma dessas ondas não foi apenas uma “novidade” para mim. </p>
<p>Eu aprendi, da maneira mais difícil, a não deixar as ondas passarem. Quando o Windows surgiu, demorei a migrar da programação em DOS e perdi oportunidades. Jurei a mim mesmo que isso não aconteceria novamente. </p>
<p>Por isso, quando a IA Generativa, personificada pelo ChatGPT, se tornou acessível a todos, eu não vi apenas uma ferramenta, mas uma nova revolução, tão ou mais impactante que a própria internet. E é sobre o impacto real e prático dessa revolução que quero falar hoje.</p>
<p>Só para você ter uma ideia, a Precedence Research informa que <a href="https://www.precedenceresearch.com/artificial-intelligence-market">o mercado global de IA está projetado para atingir US$ 757,58 bilhões em 2025</a> e crescer para quase US$ 3,7 trilhões até 2034. Isso estabelece a magnitude da transformação desde o início.</p>
<p><em>Nota sobre o conteúdo: este artigo sobre inteligência artificial aplicada ao mercado foi escrito a partir de um episódio de podcast em que participei no canal </em><a href="https://www.youtube.com/watch?v=PRaIqG7RXPo"><em>IA Trendcast</em></a><em>, conduzido com maestria por Aline Sordili. Para transformar uma hora de conversa em um texto completo e aprofundado, contei com o apoio de ferramentas de inteligência artificial*, sobre as quais compartilho mais detalhes ao final desta leitura.</em></p>
<figure class="wp-block-image has-lightbox"><a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados" target="_blank" rel=" noreferrer noopener"><img decoding="async" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXezEYr4ufP_baHTARL_ZRDzNCz0sb0iPondc_j8c2HwOBQaOILikigTmP5GmMzVAnCloUYHT92QFOMv2ojaDiXBF0RBdGxkjQKdrp7kn_Z57V46Rf1pscIlkL9HKITjXSJAKpzdzg?key=u_qN42bPj_AQH1VUcyYfnA" alt=""/></a></figure>
<p><a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados"></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>A revolução silenciosa da inteligência artificial aplicada ao mercado</strong></h2>
<p>Antes mesmo de falarmos de ChatGPT, a Inteligência Artificial já estava silenciosamente moldando nosso dia a dia. Quando a Netflix sugere uma série, a Amazon recomenda um produto ou o Spotify cria uma playlist com a sua cara, estamos interagindo com algoritmos preditivos de IA. Eles já estavam lá, otimizando nossas experiências, mas a grande virada aconteceu com a IA Generativa.</p>
<p>A chegada do GPT-3.5, em 2022, foi como a abertura da Caixa de Pandora. De repente, o poder de criar conteúdo, código, estratégias e arte não estava mais restrito a especialistas. </p>
<p>Qualquer pessoa com acesso à internet poderia gerar uma ata de reunião, um copy para anúncio, uma descrição de vaga, um artigo para blog, uma letra de música. A barreira da complexidade técnica, que exigia saber programar ou usar APIs, foi derrubada. </p>
<p>Foi a mesma sensação que tive quando vi as primeiras ferramentas de blog: a democratização do poder de publicar. A IA Generativa democratizou o poder de criar em uma escala sem precedentes.</p>
<p>É por isso que a comparação com o metaverso não se sustenta. O metaverso exige um device caro, uma barreira econômica real. A IA Generativa, em sua essência, precisa apenas de um navegador. É acessível em todos os níveis, do smartphone mais simples ao computador mais potente. E é essa acessibilidade que alimenta seu potencial transformador.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O impacto inegável da inteligência artificial aplicada ao mercado de marketing digital</strong></h2>
<p>No campo do marketing digital, a IA não é mais uma opção; ela já é o novo padrão. Quem não está usando IA neste momento está, francamente, esperando ser ultrapassado. </p>
<p>Um relatório da SEO.com aponta que o mercado de<a href="https://www.seo.com/ai/marketing-statistics/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> IA no marketing valerá US$ 47,32 bilhões em 2025</a>. Outro estudo da SurveyMonkey revela que <a href="https://www.surveymonkey.com/mp/ai-marketing-statistics/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">88% dos profissionais de marketing já usam IA</a> em suas rotinas diárias.</p>
<figure class="wp-block-image has-lightbox"><a href="https://www.seo.com/ai/marketing-statistics/" target="_blank" rel=" noreferrer noopener"><img decoding="async" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcI-9HIe4e0gvIGxx2etFhoDWZ6tCyHxPiEHCGEGsjVLQAQkpM-5gPrgOXexNTlh7y0o2LRuDHxLEMzs3uOkpEHgmR0-RuC_Som-aP6wixuvD-ZLQcqF-Q6LiDbMpFe0ZTVXZUe?key=u_qN42bPj_AQH1VUcyYfnA" alt=""/></a></figure>
<p><a href="https://www.seo.com/ai/marketing-statistics/"></a>Já ouvi relatos de gestores em grandes empresas devolvendo trabalhos para suas equipes com a ordem: “Volta e faz isso com o ChatGPT, que fica melhor”. A verdade, por mais dura que pareça, é que a IA elevou a régua da qualidade.</p>
<p>Muitos dizem que a IA não vai substituir as pessoas, e eu concordo, mas com uma ressalva importante: ela vai substituir os profissionais medíocres. E quando digo “medíocre”, não é um insulto, mas uma constatação estatística. Mediocridade é a média. </p>
<p>O Relatório sobre o Futuro dos Empregos do Fórum Econômico Mundial prevê que, até 2030, <a href="https://reports.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs_2025_Press_Release_PTBR.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">haverá uma mudança em 22% dos empregos, com a eliminação de 92 milhões de funções</a> (especialmente as mais repetitivas) e a criação de 170 milhões de novas vagas, resultando em um saldo líquido positivo. Isso reforça a ideia de substituição de certas tarefas, não necessariamente de pessoas, e a criação de novas oportunidades.</p>
<p><img loading="lazy" decoding="async" width="469" height="497" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcNL00y_aTv1KPJqzxgDZe04GjeQCDDbK8MftO6Qj6tYDrOkB3XmLOs6AvwbkN01Kk9sxuEw4YAZTNnFIycR2WcXhXnP0KDtW7eb3EtNtmqRKf96zdIsjJBrNUrb4bzdbEwg0_kwg?key=u_qN42bPj_AQH1VUcyYfnA"></p>
<p>A maioria das pessoas está na média ou abaixo dela em suas entregas. Se você não é um profissional acima da média e não está usando IA, você já pode ser substituído. </p>
<p>A boa notícia é que, ao aprender a usar a ferramenta e dar um bom comando, você pode saltar do medíocre para o acima da média (do padrão pré-IA) quase que instantaneamente.</p>
<p>Além disso, a IA surge como uma solução para um problema crônico nas empresas: a sobrecarga. Quase todo mundo está soterrado em trabalho, fazendo horas extras, vivendo no limite do burnout. </p>
<p>A IA, neste primeiro momento, pode ser a ferramenta que nos permitirá respirar, automatizando tarefas repetitivas e nos dando um ponto de partida para o trabalho criativo, para que possamos focar no que realmente importa.</p>
<p>Um relatório da LexisNexis sobre o Futuro do Trabalho em 2025 destaca que os profissionais estão obtendo ganhos tangíveis de <a href="https://perspectives.lexisnexis.com/future-of-work-2025/index.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">produtividade</a> e eficiência, movendo-se de um uso exploratório para uma dependência da IA para otimizar tarefas. A PwC complementa, afirmando que setores mais expostos à IA viram um crescimento de <a href="https://www.pwc.com/gx/en/news-room/press-releases/2025/ai-linked-to-a-fourfold-increase-in-productivity-growth.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">produtividade três vezes maior</a>.</p>
<p>Uma pesquisa do Gartner, citada pelo Digital Marketing Institute, mostra que <a href="https://digitalmarketinginstitute.com/blog/10-eye-opening-ai-marketing-stats-in-2025" target="_blank" rel="noreferrer noopener">75% das empresas que investem em IA buscam mover seus talentos para funções mais estratégicas</a>, à medida que a tecnologia automatiza tarefas repetitivas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Empreendedorismo na era da inteligência artificial aplicada ao mercado</strong></h2>
<p>A IA está nos trazendo de volta a um ciclo que parecia esquecido: o ciclo onde a ideia volta a ser protagonista. Houve um tempo em que a execução era tudo. </p>
<p>A ideia não valia nada sem um time de tecnologia robusto, sem capital para escalar, sem uma estrutura complexa. A barreira de entrada era altíssima.</p>
<p>Hoje, a execução foi simplificada. Com as ferramentas de IA e plataformas low-code/no-code, um empreendedor pode, sozinho, criar um MVP (Mínimo Produto Viável) funcional para testar sua ideia no mercado. </p>
<p>Claro, essa solução não vai escalar para milhões de usuários sem um time de tecnologia de verdade, mas ela permite validar o conceito, conseguir os primeiros clientes e, quem sabe, o funding para dar o próximo passo.</p>
<p>Isso significa que a qualidade da ideia volta a ser crucial. Mas não é qualquer ideia. Aquele modelo de “copiar um negócio dos EUA e trazer para o Brasil” morreu. O mundo está conectado em tempo real. A nova oportunidade reside em ideias mais complexas, que nascem na interseção de diferentes áreas: tecnologia, comportamento do consumidor, economia, sociologia. </p>
<p>O empreendedor do futuro é aquele que tem uma visão holística e consegue identificar uma dor ou uma oportunidade única nesse cruzamento de disciplinas, usando a IA como a ferramenta para construir a primeira versão da solução de forma rápida e barata.</p>
<p>Um artigo da Forbes sobre como a IA está mudando o jogo para empreendedores em 2025 destaca que <a href="https://www.forbes.com/sites/melissahouston/2025/02/08/how-ai-is-changing-the-game-for-entrepreneurs-in-2025-and-beyond/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">a tecnologia está revolucionando desde o desenvolvimento de produtos até a gestão financeira</a>, permitindo que startups sejam mais eficientes e ágeis. O Fórum Econômico Mundial também aponta que <a href="https://www.weforum.org/stories/2025/04/how-founders-are-shaping-the-future-of-entrepreneurship-with-ai/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">startups nativas em IA alcançam o mercado com equipes menores e maior automação</a>.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O fator humano na era das máquinas: soft skills, educação e ética</strong></h2>
<p>A ascensão da IA levanta questões profundas sobre o nosso papel. Se a máquina pode escrever, programar e analisar, o que sobra para nós? A resposta é: tudo o que nos torna humanos.</p>
<p><strong>A conexão entre IA e Soft Skills</strong></p>
<p>É um engano pensar que a IA, por ser lógica e pragmática, anula a necessidade de soft skills. Pelo contrário, ela as torna mais importantes do que nunca. Uma IA não sente. </p>
<p>Ela analisa semanticamente palavras que representam emoções, baseada em aproximações estatísticas. Ela não tem empatia, criatividade genuína ou pensamento crítico. Somos nós que injetamos essas qualidades no processo.</p>
<ol class="wp-block-list">
<li><strong>Na entrada (o prompt):</strong> Para dar um bom comando à IA, precisamos de repertório criativo e inteligência emocional. É a nossa capacidade de descrever um contexto, um sentimento, um objetivo, que guiará a máquina para um resultado mais preciso e relevante.</li>
</ol>
<ol start="2" class="wp-block-list">
<li><strong>Na saída (a avaliação)</strong>: Quando a IA entrega um resultado, precisamos de pensamento crítico para avaliar. “Isso está certo? Isso faz sentido? Como posso melhorar isso?”. O pensamento crítico não é questionar tudo, mas saber o que questionar.</li>
</ol>
<ol start="3" class="wp-block-list">
<li><strong>Na humanização (o toque final)</strong>: O resultado bruto da IA é, por natureza, uma fusão estatística de tudo o que já existe na internet. O que não está lá? Nossas histórias pessoais, nossas experiências únicas, nossas emoções reais. É ao adicionar uma anedota, ao reescrever uma frase com nossa própria voz, ao contar uma história que só nós vivemos, que transformamos um texto genérico em algo que cria conexão. O conteúdo que vai se destacar na era da IA não será o mais perfeito tecnicamente, mas o mais humano.</li>
</ol>
<p>O paradoxo é que, para nos destacarmos na era da inteligência artificial, precisamos resgatar nossa humanidade, que foi tão suprimida por um mundo corporativo focado em métricas, scripts e resultados a qualquer custo.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Repensando a Educação: do uso escondido à ferramenta pedagógica</strong></h2>
<p>No ambiente educacional, vivemos uma situação peculiar: alunos usam IA escondidos dos professores, e professores usam IA escondidos dos alunos. Isso não é transformador. É preciso integrar a IA como uma ferramenta pedagógica central.</p>
<p>Uma pesquisa da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior) revelou que <a href="https://tiinside.com.br/05/03/2025/71-dos-estudantes-do-ensino-superior-utilizaram-ia-nos-estudos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">71% dos estudantes no Brasil já utilizam IA</a> em sua rotina de estudos. </p>
<p>No entanto, um <a href="https://www.educause.edu/content/2025/2025-educause-ai-landscape-study/introduction-and-key-findings" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo da EDUCAUSE</a> aponta que as instituições ainda estão desenvolvendo políticas e enfrentam uma divisão digital na adoção da IA, o que explica a falta de integração formal. </p>
<p>A UNESCO também destaca que <a href="https://www.unesco.org/pt/articles/unesco-dedica-o-dia-internacional-da-educacao-2025-inteligencia-artificial" target="_blank" rel="noreferrer noopener">apenas 10% das escolas e universidades possuem diretrizes formais sobre o uso da tecnologia.</a></p>
<p>Em minhas aulas de pós-graduação, o uso de IA não é apenas permitido, é obrigatório. O trabalho final exige que os alunos apresentem não só o resultado, mas todos os prompts utilizados, a saída da IA e uma justificativa detalhada para cada alteração que fizeram. </p>
<p>Com isso, eu consigo avaliar duas coisas:</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><strong>O domínio técnico: </strong>um bom prompt para uma campanha de marketing digital, por exemplo, exige que o aluno insira dados sobre público-alvo, objetivo, KPIs, etc. Se o prompt é pobre, o aluno não dominou os fundamentos da matéria.</li>
</ul>
<ul class="wp-block-list">
<li><strong>O pensamento crítico:</strong> se o aluno não altera nada na saída da IA, ele não desenvolveu o pensamento crítico. As alterações e, principalmente, o “porquê” delas, me mostram sua capacidade de análise e aprimoramento.</li>
</ul>
<p>Os professores precisam sair da zona de conforto. Não podemos mais pedir os mesmos trabalhos de antes. Precisamos redesenhar os processos avaliativos e as práticas em sala de aula para um mundo onde a IA é onipresente. </p>
<p>O risco, se não fizermos isso, é formarmos a geração de profissionais mais despreparada da história, que sabe como “colar” da IA, mas não tem o conhecimento de base para saber se a resposta está certa ou errada. E hoje, precisamos de mais conhecimento técnico, não menos, para validar o que a máquina nos entrega.</p>
<p>O relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que, embora <a href="https://www.galena.com/blog/habilidades-do-futuro-segundo-o-relatorio-futuro-do-trabalho-2025" target="_blank" rel="noreferrer noopener">habilidades socioemocionais</a> como pensamento crítico e resiliência sejam cruciais, a demanda por competências em IA e Big Data está crescendo rapidamente. A PwC reforça que as <a href="https://www.pwc.com/gx/en/news-room/press-releases/2025/ai-linked-to-a-fourfold-increase-in-productivity-growth.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">habilidades exigidas pelos empregadores estão mudando 66% mais rápido</a> em funções mais expostas à IA.</p>
<figure class="wp-block-image has-lightbox"><a href="https://reports.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs_2025_Press_Release_PTBR.pdf" target="_blank" rel=" noreferrer noopener"><img decoding="async" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXf3emIdj1yGcTq4lKGb7N2wC8yhqnwMIewhYllwU69YIQEtMglXmM9ALSrdNOsAlmLJD4KK_IFoMX2YRumOGx5y1D9v5-1b02dD_5oObGKAk28Nx32Owm3DCHA1rmADBM2BHRz9?key=u_qN42bPj_AQH1VUcyYfnA" alt=""/></a></figure>
<p><a href="https://reports.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs_2025_Press_Release_PTBR.pdf"></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O dilema ético da inteligência artificial aplicada ao mercado: quando os dados se tornam perigosos</strong></h2>
<p>Minha maior preocupação com o uso da IA não é a “superinteligência” maligna dos filmes, mas algo muito mais sutil e perigoso: a falta de revisão humana e a negligência com os dados.</p>
<p>A IA Generativa alucina. Ela inventa fatos. Se um processo de recrutamento for 100% automatizado, a chance de cometer uma injustiça é enorme. Mas o problema começa antes. A IA aprende com os dados que fornecemos, e<a href="https://www.nature.com/articles/d41586-019-03228-6" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> esses dados são um reflexo da nossa sociedade</a>, com todos os seus vieses e preconceitos.</p>
<p>Houve casos reais de empresas de crédito nos EUA que treinaram IAs para aprovar empréstimos. Em um dos casos, o algoritmo aprendeu com a base de dados histórica (que continha decisões humanas preconceituosas) e passou a negar automaticamente crédito para negros e latinos. </p>
<p>Em outro caso, uma empresa limpou os dados de vieses como etnia e gênero antes de treinar o algoritmo. O resultado? Uma IA que não só era mais justa, mas também tinha uma taxa de inadimplência menor, pois suas decisões eram puramente técnicas e econômicas.</p>
<p>O mantra “os dados não mentem” é uma meia-verdade. Os dados não mentem, mas eles registram fielmente as nossas mentiras, nossos erros e nossos preconceitos. Se ninguém está olhando para a qualidade e os vieses dos dados, estamos apenas construindo sistemas mais rápidos e eficientes para perpetuar os mesmos erros do passado. </p>
<p>Uma implementação de IA séria em uma empresa precisa vir acompanhada de uma cultura data-driven, de treinamento em cibersegurança (já que a IA facilita a engenharia social para golpes) e, acima de tudo, de uma profunda consciência ética.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Perguntas que devemos fazer sobre inteligência artificial aplicada ao mercado</strong></h2>
<p>Muitas das dúvidas sobre IA são técnicas, mas as mais importantes são, na verdade, filosóficas. Aqui estão algumas questões que me guiam e que acredito que todos deveriam refletir. </p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>1. O que a filosofia tem a ver com Inteligência Artificial?</strong></h3>
<p>Tudo. A IA Generativa produz um texto que é, em sua essência, uma versão do Gato de Schrödinger. Ele não é nem verdadeiro nem falso até que um observador humano abra a caixa, leia o texto e lhe atribua significado. </p>
<p>Esse ato de dar sentido, de julgar se algo é verídico, útil ou belo, é filosofia pura. A IA foi feita para criar ficção, poemas, piadas. Ela nunca será uma fonte 100% factual por natureza. Entender que a “verdade” é contextual e depende de um observador é fundamental para usar a ferramenta de forma sábia. </p>
<p>Sem uma base filosófica, corremos o risco de nos perdermos, esperando da máquina uma certeza que ela não pode nos dar.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>2. Como posso me preparar para um futuro com IA?</strong></h3>
<p>A preparação vai além de aprender a fazer prompts. Eu vejo quatro pilares essenciais:</p>
<ol class="wp-block-list">
<li><strong>Habilidade com a Ferramenta: </strong>Sim, aprenda a usar as ferramentas de IA e a engenharia de prompt. É o básico.</li>
</ol>
<ol start="2" class="wp-block-list">
<li><strong>Cultura de Dados: </strong>Entenda de onde vêm os dados, como eles são coletados e quais vieses podem conter. A qualidade da sua interação com a IA depende da qualidade dos dados.</li>
</ol>
<ol start="3" class="wp-block-list">
<li><strong>Cibersegurança:</strong> Aprenda a identificar narrativas de golpes e engenharia social, que estão se tornando mais sofisticadas com a IA.</li>
</ol>
<ol start="4" class="wp-block-list">
<li><strong>Humanidades: </strong>Invista em suas soft skills. Desenvolva o pensamento crítico, a criatividade, a comunicação, a empatia e, como mencionei, estude filosofia. São essas habilidades que irão diferenciá-lo da máquina e permitir que você a utilize com maestria.</li>
</ol>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>3. O que ainda te inspira a continuar ensinando sobre tecnologia?</strong></h3>
<p>O que me inspira é a possibilidade de causar transformação. Eu passei por todas essas ondas tecnológicas e consegui me adaptar. </p>
<p>Sei que para mim, que sempre trabalhei com tecnologia, pode parecer mais fácil. Mas eu também tive que me desapegar do que era velho, aprender a liderar pessoas, errar muito e me transformar. </p>
<p>O que me motiva hoje é usar essa jornada para encurtar o caminho para os outros. Quero traduzir o futuro da tecnologia em estratégias práticas, permitindo que as pessoas se adaptem com menos erro e menos sofrimento. </p>
<p>Quando recebo uma mensagem de alguém dizendo que usou algo que ensinei e conseguiu uma promoção, mudou de carreira ou simplesmente vive melhor, sinto que meu trabalho teve um impacto real no mundo. </p>
<p>É essa capacidade de capacitar os outros, de tornar o complexo acessível e de ajudar as pessoas a não serem deixadas para trás que me faz continuar. No final, não é sobre a tecnologia; é sobre as pessoas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Prepare-se para o futuro com a inteligência artificial aplicada ao mercado</strong></h2>
<p>Você já sabe que a inteligência artificial está redefinindo os limites da inovação no mercado de trabalho, na educação e no empreendedorismo. Ela não veio para substituir, mas para expandir as capacidades humanas. Para garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere nesta nova era, é fundamental estar preparado.</p>
<p>Por isso, convido você a se preparar para o futuro de verdade. Conheça os meus serviços de treinamentos, palestras e mentoria para transformar desafios em oportunidades. Juntos, podemos garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere na era da inteligência artificial.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://interney.net/palestras/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Palestras sobre Inteligência Artificial, inovação e tecnologia</a></li>
<li><a href="https://interney.net/cursos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos de Atualização Profissional</a></li>
<li><a href="https://www.espm.br/professores/edney-soares-de-souza/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos na ESPM</a></li>
</ul>
<p><em>*Para estruturar este artigo a partir de um vídeo longo, minha equipe de conteúdo utilizou a transcrição automática do YouTube e contou com o apoio do ChatGPT e do Manus, um agente autônomo de inteligência artificial. O Manus foi essencial para organizar a transcrição e localizar fontes relevantes de estudos e pesquisas aprofundadas sobre o tema. Importante destacar que toda a utilização ocorreu exclusivamente nas versões gratuitas dessas ferramentas.</em></p>
<p><em>Manus é um agente autônomo de inteligência artificial desenvolvido pela startup chinesa Butterfly Effect Pte. Ltd. Criado para lidar com tarefas digitais complexas, o Manus funciona de forma independente, sem depender de instruções detalhadas ou supervisão constante. Essa IA avançada vai muito além de responder a comandos simples: ela compreende objetivos e age com autonomia para alcançá-los. </em></p>
<p><em>O nome “Manus” vem do latim e significa “mão”: uma metáfora perfeita para a sua proposta de ser uma extensão prática do nosso pensamento. Ao contrário dos assistentes virtuais tradicionais, que precisam ser guiados passo a passo, o Manus tem iniciativa própria. Ele entende o que precisa ser feito, traça um plano e executa tudo com inteligência, do início ao fim.</em></p>
<p><em>Seja para transformar um conteúdo bruto em um material bem estruturado, buscar informações, redigir textos, organizar processos ou otimizar tarefas, o Manus atua como um verdadeiro copiloto: presente, eficiente e autônomo. Uma solução ideal para quem precisa de mais tempo para focar no que realmente importa, sem abrir mão da qualidade nem da agilidade.</em></p>
<p></p>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">16270</post-id> </item>
<item>
<title>Como a tecnologia afeta o cérebro? Nossa cognição está em xeque (e o que fazer)</title>
<link>https://interney.net/2025/07/30/como-a-tecnologia-afeta-o-cerebro-nossa-cognicao-esta-em-xeque-e-o-que-fazer/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 30 Jul 2025 13:00:00 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[chatbots]]></category>
<category><![CDATA[chatgpt]]></category>
<category><![CDATA[cognição]]></category>
<category><![CDATA[digital]]></category>
<category><![CDATA[educação]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[IA]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[neuropsicologia]]></category>
<category><![CDATA[softskills]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=16259</guid>
<description><![CDATA[Esses dias, conversando com a neuropsicóloga Maria Carla da Silva sobre como a tecnologia afeta o cérebro, ela me trouxe uma reflexão que me fez pensar profundamente sobre o estado da nossa cognição na era moderna. Ela me contou que, nos testes cognitivos recentes, muitas pessoas têm apresentado pior desempenho em contas matemáticas simples. Estamos … <a href="https://interney.net/2025/07/30/como-a-tecnologia-afeta-o-cerebro-nossa-cognicao-esta-em-xeque-e-o-que-fazer/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">Como a tecnologia afeta o cérebro? Nossa cognição está em xeque (e o que fazer)</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>Esses dias, conversando com a neuropsicóloga <a href="https://carlaneuroqi.wixsite.com/neuroqi" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Maria Carla da Silva</a> sobre como a tecnologia afeta o cérebro, ela me trouxe uma reflexão que me fez pensar profundamente sobre o estado da nossa cognição na era moderna. </p>
<p>Ela me contou que, nos testes cognitivos recentes, muitas pessoas têm apresentado pior desempenho em contas matemáticas simples. Estamos falando de somas, subtrações, multiplicações e divisões com dois algarismos no máximo. Algo que deveria ser básico para a maioria.</p>
<p>A explicação? O uso constante da calculadora. Segundo ela, o hábito de recorrer automaticamente a dispositivos para resolver tarefas simples está impactando negativamente a cognição das pessoas.</p>
<p>E não é só isso. Eu também li estudos sobre o <a href="https://bmcpsychiatry.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12888-023-05371-x" target="_blank" rel="noreferrer noopener">efeito das redes sociais no funcionamento cerebral</a>, que indicam que o excesso de estímulos rápidos, sem tempo de reflexão, também prejudica o raciocínio, a concentração e a memória de curto prazo.</p>
<p>Foi aí que puxei outro ponto da conversa: o uso da Inteligência Artificial. Sim, ela também pode impactar negativamente nossa cognição, quando usada sem pensamento crítico. O estudo <a href="https://www.mdpi.com/2075-4698/15/1/6" target="_blank" rel="noreferrer noopener">“Ferramentas de IA na Sociedade: Impactos na Descarregamento Cognitivo e no Futuro do Pensamento Crítico”</a> revela que o uso acrítico de ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT pode comprometer habilidades intelectuais essenciais. Segundo o estudo, a adoção passiva dessas tecnologias tende a enfraquecer a capacidade de análise crítica, reduzir a autonomia de raciocínio e estimular uma dependência prejudicial de soluções automatizadas. </p>
<p>Ou seja, quando as pessoas aceitam as respostas da IA sem avaliação ou reflexão, correm o risco de desenvolver uma compreensão superficial dos conteúdos, o que prejudica a assimilação profunda e a memorização a longo prazo.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O perigo do ‘copiar e colar’: como a tecnologia afeta o cérebro e atrofia o pensamento crítico</strong></h2>
<p>A <a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados" target="_blank" rel="noreferrer noopener">IA tem o potencial</a> de expandir nossas capacidades, mas, quando usada de forma passiva, apenas copiando e colando respostas, ela se torna uma muleta que atrofia o cérebro. O pensamento crítico entra justamente aí: usar com consciência, avaliar, duvidar, investigar.</p>
<p>Às vezes, falamos sobre “questionar” a resposta da IA como se fosse algo simples: está certo ou está errado? Mas a verdade é que, muitas vezes, nem sabemos se está certo ou errado. E é justamente nesse ponto de dúvida que mora o aprendizado. É aí que a gente pesquisa, compara, estuda. É onde a cognição acontece de verdade.</p>
<p>Esse tipo de interação ativa com a tecnologia é o que permite manter nossa mente em funcionamento. Só que infelizmente, a maioria ainda usa a IA como atalho, não como estímulo. Quando a resposta não agrada, simplesmente se ignora, mesmo que esteja certa.</p>
<p>E isso não é só achismo. Perceba como a tecnologia afeta o cérebro: uma pesquisa publicada na<a href="https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2825395" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> JAMA Network</a> mostra que médicos trabalhando com IA tiveram desempenho pior do que a IA sozinha. O motivo? Muitos médicos ignoraram as respostas da IA por acharem que estavam incorretas, quando na verdade a IA tinha acertado. O viés humano — o “eu acho” — superou o dado objetivo. E o pior: comprometeu o diagnóstico.</p>
<figure class="wp-block-image"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="401" data-attachment-id="16264" data-permalink="https://interney.net/2025/07/30/como-a-tecnologia-afeta-o-cerebro-nossa-cognicao-esta-em-xeque-e-o-que-fazer/ad_4nxdqwq-cwlivsss7-d3qsukvooop002ukditktvecqvfapz0ej16plgo0ons52updugcctgbvf-kk3-bvcgymap5u1pt3azdbxoomapxflmthrzrw2p-_ss24me_lh6iiasx5dglxq/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?fit=1600%2C902&ssl=1" data-orig-size="1600,902" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?fit=300%2C169&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?fit=712%2C401&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=712%2C401&ssl=1" alt="" class="wp-image-16264" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?w=1600&ssl=1 1600w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=300%2C169&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=1024%2C577&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=768%2C433&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=1536%2C866&ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=1200%2C677&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=680%2C382&ssl=1 680w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?resize=1080%2C609&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdqwQ-CWLivSsS7-D3QsukvOOOp002ukdiTKTveCqvfApZ0Ej16plGo0Ons52UPDugccTgBvf-Kk3-BvCgYMAp5U1pt3AZDbxOoMaPxFlmthRZRw2P-_ss24Me_lH6IiASX5dgLxQ.png?w=1424&ssl=1 1424w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></figure>
<p><em>fonte: </em><a href="https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2825395" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><em>https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2825395</em></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Pensar precisa virar um hábito. Exercício físico também</strong></h2>
<p>Essa conversa me fez pensar: faz sentido obrigar as pessoas a fazerem contas de cabeça num mundo onde a calculadora está a um clique de distância?</p>
<p>No fundo, talvez não faça sentido do ponto de vista da necessidade prática. Mas do ponto de vista cognitivo, faz todo o sentido. Resolver cálculos mentalmente treina <a href="https://interney.net/2025/05/08/como-pensar-no-seu-eu-do-futuro-uma-abordagem-baseada-em-habilidades/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">habilidades</a> muito além da aritmética: raciocínio lógico, foco, memória de trabalho, atenção. É como uma academia para o cérebro.</p>
<p>O paralelo com o exercício físico é direto: assim como os músculos atrofiam sem uso, o cérebro enfraquece quando delegamos demais à <a href="https://lp.interney.net/2eoepir/260-tendencias-tecnologicas-para-inovar-com-resultados" target="_blank" rel="noreferrer noopener">tecnologia</a>. Essa é a essência de como a tecnologia afeta o cérebro na prática, substituímos desafios cognitivos por conveniência digital.</p>
<p>A gente não malha porque precisa levantar peso para viver. A gente malha porque o corpo precisa de movimento para continuar funcionando bem. Como brinca o humorista Rodrigo Marques: a gente pega o carro para ir até a academia, pega o elevador, e lá dentro sobe no simulador de escada.</p>
<p>É isso. A modernidade tirou o movimento natural do nosso dia a dia. E a gente teve que criar formas artificiais de trazer esse movimento de volta.</p>
<p>O mesmo está acontecendo com o cérebro.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Treine seu cérebro, proteja sua mente: como a tecnologia afeta o cérebro no dia a dia</strong></h2>
<p>Enquanto eu elaborava mentalmente esse texto, fui caminhar. Isso já virou hábito pra mim. Saí para levar minha filha à escola a pé. Subi escadas. Me mantive em movimento. Faço isso de forma intencional para compensar o que a vida moderna tirou. O corpo sente. E a mente também. Eu sou de tech e inovação, mas eu sei muito bem como a tecnologia afeta o cérebro.</p>
<p>Nós vamos precisar discutir, como sociedade, como reinserir o treino da mente na vida adulta. Não só nas escolas, mas no dia a dia das pessoas. Treinar o raciocínio lógico, a matemática básica, a memória, a linguagem. Tudo isso não é mais necessário para sobreviver, mas passou a ser essencial para mantermos o funcionamento pleno da nossa cognição.</p>
<p>Se não fizermos isso, corremos o risco de um declínio coletivo na nossa capacidade de pensar.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Os dados não mentem: a relação entre QI, educação e tecnologia</strong></h2>
<p>Os países com os maiores QIs são, em geral, os que oferecem melhor acesso à educação, leitura, ciência e estímulo contínuo ao pensamento crítico. E isso vale não só para crianças e adolescentes, mas para toda a população ao longo da vida.</p>
<p>Confira os dados de QI médio por país em 2024, segundo a <em>World Population Review</em>:</p>
<figure class="wp-block-image"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="806" data-attachment-id="16265" data-permalink="https://interney.net/2025/07/30/como-a-tecnologia-afeta-o-cerebro-nossa-cognicao-esta-em-xeque-e-o-que-fazer/ad_4nxe0gu90wf7xujhd11-tu1m-7c-qhyntc9fxv4ex4cltdgbhwo03vkcl8gvxlu2kfjkfckvs5ydahcc7eahygcueh1rwrnfhuewa8anlnghcewdrerfzk5s4vompgs1cgwtfeqd_pa/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?fit=1131%2C1280&ssl=1" data-orig-size="1131,1280" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?fit=265%2C300&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?fit=712%2C806&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?resize=712%2C806&ssl=1" alt="" class="wp-image-16265" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?w=1131&ssl=1 1131w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?resize=265%2C300&ssl=1 265w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?resize=905%2C1024&ssl=1 905w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?resize=768%2C869&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXe0gU90wf7xUjhd11-tu1M-7C-qHyNtC9FXV4EX4CltdGBhwO03vkcl8gVXlu2kFjKfCKVs5YDAhCc7EAhygCUeH1rWrnFhUEWa8AnLnGHCEwDrErfzk5S4VompgS1CGWtfEqD_PA.png?resize=1080%2C1222&ssl=1 1080w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></figure>
<p><em>fonte: <a href="https://worldpopulationreview.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://worldpopulationreview.com/</a></em></p>
<p>O cérebro precisa de treino constante, assim como o corpo. E aqui está o paradoxo da era digital: enquanto a tecnologia pode expandir nosso conhecimento, o uso passivo dela (como substituir cálculos mentais por calculadoras ou o pensamento crítico por respostas prontas da IA) mostra exatamente como a tecnologia afeta o cérebro quando mal utilizada, atrofiando habilidades cognitivas essenciais.</p>
<h4 class="wp-block-heading">O desafio atual:</h4>
<ul class="wp-block-list">
<li>Educação contínua já não é opcional, é uma necessidade para compensar o “sedentarismo mental” da vida moderna.</li>
<li>Soluções práticas: desde exercícios diários (como ler textos complexos ou resolver problemas sem ajuda digital) até políticas públicas que priorizem o pensamento crítico.</li>
</ul>
<p>Você já parou para analisar como tem exercitado sua mente ultimamente? E a sua equipe, está estimulando o pensamento profundo ou apenas a dependência de ferramentas digitais?</p>
<p>Lembre-se sempre: o raciocínio se enferruja. E, por isso, pensar precisa virar hábito. Como caminhar. Como respirar. Como viver bem.</p>
<p>O primeiro passo é a consciência. O próximo? Ação intencional.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Proteja seu cérebro na era digital: agende uma palestra ou mentoria para sua equipe aprender a usar a tecnologia com neurociência e pensamento crítico</strong></h2>
<p>Este artigo explorou como a tecnologia afeta o cérebro, mostrando que inovação e inteligência artificial não estão aí para nos substituir, mas para expandir as capacidades humanas. Para garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere nesta nova era, é fundamental estar preparado.</p>
<p>Por isso, convido você a se preparar para o futuro de verdade. Conheça os meus serviços de treinamentos, palestras e mentoria para transformar desafios em oportunidades. Juntos, podemos garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere na era da inteligência artificial.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://interney.net/palestras/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Palestras sobre Inteligências Artificiais, inovação e tecnologia</a></li>
<li><a href="https://interney.net/cursos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos de Atualização Profissional</a></li>
<li><a href="https://www.espm.br/professores/edney-soares-de-souza/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos na ESPM</a></li>
</ul>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">16259</post-id> </item>
<item>
<title>AlphaEvolve: o que é e o que revela sobre o futuro da inovação nos negócios</title>
<link>https://interney.net/2025/07/09/alphaevolve-o-que-e-e-o-que-revela-sobre-o-futuro-da-inovacao-nos-negocios/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 09 Jul 2025 13:00:00 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[alphaevolve]]></category>
<category><![CDATA[chatgpt]]></category>
<category><![CDATA[cultura]]></category>
<category><![CDATA[deepmind]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[google]]></category>
<category><![CDATA[inovação]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[o3]]></category>
<category><![CDATA[openAI]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=16118</guid>
<description><![CDATA[Se por muito tempo os sistemas de inteligência artificial (IA) se limitavam a responder perguntas, automatizar tarefas ou reproduzir padrões conhecidos, 2025 marca um novo ciclo. Estamos diante de modelos de IA que não apenas replicam conhecimento, mas que têm potencial real para gerar descobertas inéditas, inclusive aquelas que nem mesmo especialistas humanos haviam identificado. … <a href="https://interney.net/2025/07/09/alphaevolve-o-que-e-e-o-que-revela-sobre-o-futuro-da-inovacao-nos-negocios/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">AlphaEvolve: o que é e o que revela sobre o futuro da inovação nos negócios</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p></p>
<h1 class="wp-block-heading"></h1>
<p>Se por muito tempo os sistemas de inteligência artificial (IA) se limitavam a responder perguntas, automatizar tarefas ou reproduzir padrões conhecidos, 2025 marca um novo ciclo.</p>
<p>Estamos diante de modelos de IA que não apenas replicam conhecimento, mas que têm potencial real para gerar descobertas inéditas, inclusive aquelas que nem mesmo especialistas humanos haviam identificado.</p>
<p>É o caso do AlphaEvolve e do modelo o3, dois avanços recentes da IA que, embora tenham sido discutidos separadamente, quando analisados em conjunto revelam um movimento mais profundo: estamos entrando em uma era em que a IA pode colaborar ativamente com a inovação técnica.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>AlphaEvolve: o cientista digital da DeepMind</strong></h2>
<p>Imagine um agente de IA que, em vez de apenas responder perguntas ou automatizar tarefas simples, é capaz de descobrir novas soluções algorítmicas do zero, como um verdadeiro cientista digital.</p>
<p>Esse é o AlphaEvolve, um agente criado pela <a href="https://deepmind.google/discover/blog/alphaevolve-a-gemini-powered-coding-agent-for-designing-advanced-algorithms/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">DeepMind</a> (empresa do Google) e alimentado pelos modelos Gemini. Ele representa um salto na aplicação da inteligência artificial para resolver problemas complexos — inclusive alguns nunca antes solucionados por humanos.</p>
<figure class="wp-block-image has-lightbox"><a href="https://deepmind.google/discover/blog/alphaevolve-a-gemini-powered-coding-agent-for-designing-advanced-algorithms/" target="_blank" rel=" noreferrer noopener"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="445" data-attachment-id="16129" data-permalink="https://interney.net/2025/07/09/alphaevolve-o-que-e-e-o-que-revela-sobre-o-futuro-da-inovacao-nos-negocios/ad_4nxdb-ws4nvbusfcjhpa-hl2kfvw2ckzyhy57tnkcr9tf_xc3h1jyur87nwrv85kdccpvfxczjm0oadzcdhhryaq3hmto9x-1lt8ylijfaixpywh21hfykyppxpe95k7ka5dniq2nia/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?fit=1232%2C770&ssl=1" data-orig-size="1232,770" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?fit=300%2C188&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?fit=712%2C445&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=712%2C445&ssl=1" alt="“Diagrama mostrando como o amostrador de prompts primeiro monta um prompt para os modelos de linguagem, que então geram novos programas. Esses programas são avaliados por avaliadores e armazenados no banco de dados de programas. Esse banco de dados implementa um algoritmo evolucionário que determina quais programas serão usados para prompts futuros”. " class="wp-image-16129" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?w=1232&ssl=1 1232w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=300%2C188&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=1024%2C640&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=768%2C480&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=1200%2C750&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXdB-WS4nVBuSfCjhpA-hl2kfvw2CkZYHy57tnKcr9tf_xc3H1JYur87nwrv85KdCcPvFXczJM0oADzcdHhRyaQ3hmTO9X-1lt8yLiJfAIxpYWH21hfyKypPxPE95K7kA5Dniq2NIA.png?resize=1080%2C675&ssl=1 1080w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a><figcaption class="wp-element-caption"><em>“Diagrama mostrando como o amostrador de prompts primeiro monta um prompt para os modelos de linguagem, que então geram novos programas. Esses programas são avaliados por avaliadores e armazenados no banco de dados de programas. Esse banco de dados implementa um algoritmo evolucionário que determina quais programas serão usados para prompts futuros”. </em></figcaption></figure>
<p style="font-size:13px"></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Como funciona o AlphaEvolve?</strong></h2>
<p>O AlphaEvolve utiliza um ciclo de tentativa e erro de altíssimo volume, combinado com inteligência analítica. Um modelo gera milhares de possíveis soluções para um desafio, enquanto outro modelo filtra e analisa essas alternativas, selecionando as mais promissoras.</p>
<p>Esse processo permitiu, por exemplo, que o sistema projetasse algoritmos mais eficientes que os criados por especialistas humanos em tarefas como ordenação de dados e otimização de estruturas.</p>
<figure class="wp-block-image"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="669" data-attachment-id="16130" data-permalink="https://interney.net/2025/07/09/alphaevolve-o-que-e-e-o-que-revela-sobre-o-futuro-da-inovacao-nos-negocios/ad_4nxfutma2ydno3jcx-vz5knqx8ewwlfvksxz4x0l38xps5jqzerl2jfyuuns7stmklowr6khjahy4uytz4eu4qdnlql1f9sodi_eihapbejatonmez0ctyoeydittqw4lld2lmhws/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?fit=1344%2C1262&ssl=1" data-orig-size="1344,1262" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?fit=300%2C282&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?fit=712%2C669&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=712%2C669&ssl=1" alt="Diagrama do ciclo de tentativa e erro do AlphaEvolve, detalhando o processo de geração e avaliação de soluções algorítmicas." class="wp-image-16130" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?w=1344&ssl=1 1344w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=300%2C282&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=1024%2C962&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=768%2C721&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=1200%2C1127&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/07/AD_4nXfUtMA2YDno3JcX-vZ5kNqx8ewwLfvksXZ4x0l38xps5jQzERl2JFYUunS7stmklOwR6KhjAhY4UyTz4Eu4qdnlQL1f9SoDi_EIhApbEjatOnMEZ0ctYoeYdIttqW4LLD2lMhWS.png?resize=1080%2C1014&ssl=1 1080w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /><figcaption class="wp-element-caption"><em>Diagrama do ciclo de tentativa e erro do AlphaEvolve, detalhando o processo de geração e avaliação de soluções algorítmicas.</em></figcaption></figure>
<p style="font-size:13px"></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Um ganho real, com impacto global</strong></h2>
<p>Um dos resultados mais expressivos do AlphaEvolve foi a ajuda dada ao Google para reduzir em 0,7% o consumo de energia dos seus data centers. Esse número pode parecer pequeno à primeira vista, mas representa um ganho energético tão grande que permitiria abrir um novo data center sem custo adicional de energia.</p>
<p>Como destacou o time da <a href="https://deepmind.google/discover/blog/alphaevolve-a-gemini-powered-coding-agent-for-designing-advanced-algorithms/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">DeepMind</a>:</p>
<p>“AlphaEvolve mostrou que é possível desenvolver algoritmos inovadores e eficientes, em escala, e de forma autônoma.”</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>o3 e o bug que ninguém conhecia (até a IA descobrir)</strong></h2>
<p>Enquanto AlphaEvolve atua no campo da inovação algorítmica, outro experimento recente envolvendo o modelo o3 da OpenAI expôs o potencial dos LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala) em contextos de segurança digital.</p>
<p>Um analista de segurança cibernética decidiu testar o o3 para realizar uma análise de vulnerabilidades no sistema Linux. A ideia era simples: comparar as falhas que ele, como especialista, já conhecia, com as que o modelo conseguiria identificar.</p>
<p>O resultado? Inesperado e histórico.</p>
<p>O o3 “alucinou” algumas falhas inexistentes — algo relativamente comum em modelos generativos. Mas, entre essas “alucinações”, o modelo também apontou uma falha real inédita, que nem mesmo os especialistas haviam detectado.</p>
<p>A descoberta ficou registrada em um relatório técnico de Sean Heelan, onde ele detalha como usou o o3 para encontrar a vulnerabilidade CVE-2025-37899 — uma falha zero-day remota no kernel do Linux, mais precisamente no componente SMB: <em>“Eu sabia que o modelo poderia inventar coisas, mas entre as invenções, surgiu uma vulnerabilidade legítima. Um bug que, até então, ninguém conhecia.”,</em> Sean Heelan, pesquisador em segurança. <a href="https://sean.heelan.io/2025/05/22/how-i-used-o3-to-find-cve-2025-37899-a-remote-zeroday-vulnerability-in-the-linux-kernels-smb-implementation/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Leia o relatório completo</a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Entre alucinações e descobertas reais: a nova fronteira dos LLMs</strong></h2>
<p>Ambos os casos, AlphaEvolve e o3, mostram algo essencial: estamos diante de modelos que, mesmo gerando erros e alucinações, também conseguem tocar o inédito. O ponto-chave está na filtragem, na curadoria, e no uso estratégico dessas respostas. </p>
<p>Entre as alucinações de um LLM existem mentiras, mas também existem (poucas) verdades inéditas. Conforme os modelos são treinados para compreender o mundo e não apenas gerar frases com base em probabilidade, eles começam a se tornar úteis para realizar novas descobertas. Essa afirmação ganha força quando consideramos que o avanço dos LLMs não se baseia apenas em gerar frases com coerência sintática. </p>
<p>Estamos vendo o surgimento de modelos com diretrizes que os orientam a imitar leis físicas (como o<a href="https://lp.interney.net/2eoepir/260-tendencias-tecnologicas-para-inovar-com-resultados" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> Veo3</a>), raciocinar de forma lógica e estrutural, e até mesmo desenhar experimentos computacionais autônomos.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>IA não quer roubar seu trabalho, mas pode te ajudar a descobrir o inédito</strong></h2>
<p>Ao conectar os pontos entre AlphaEvolve e o experimento com o modelo o3, percebemos que o verdadeiro potencial da IA não está em substituir tarefas humanas, mas sim em expandir as possibilidades humanas.</p>
<p>Estamos apenas no começo.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Aprofundando: mecanismos e implicações da IA Generativa</strong></h2>
<p>Para compreender a verdadeira magnitude de avanços como o AlphaEvolve e o o3, é fundamental mergulhar nos mecanismos que impulsionam a IA generativa e suas implicações mais amplas. </p>
<p>O AlphaEvolve, por exemplo, opera com base em um processo de “evolução algorítmica”. Isso significa que, em vez de ser programado com regras fixas, ele gera e testa milhares de variações de algoritmos, selecionando as mais eficientes através de um ciclo de feedback contínuo. Essa abordagem, inspirada na seleção natural, permite que a IA descubra soluções que fogem à intuição humana, otimizando tarefas complexas de forma autônoma.</p>
<p>Já o modelo o3, como um Large Language Model (LLM), demonstra a capacidade de raciocínio emergente em sistemas de IA. Embora as “alucinações” sejam um desafio conhecido, elas também revelam um espaço para descobertas inesperadas. A chave reside na capacidade desses modelos de processar e correlacionar vastas quantidades de dados, identificando padrões e anomalias que passariam despercebidos por métodos tradicionais. A validação humana, nesse contexto, torna-se um filtro essencial para separar o “ruído” das “verdades inéditas”.</p>
<p>As implicações desses avanços são profundas. No campo da ciência, a IA generativa pode acelerar a descoberta de novos materiais, medicamentos e soluções energéticas. Na engenharia, ela pode otimizar designs e processos produtivos. </p>
<p>No setor de segurança, como demonstrado pelo o3, pode revelar vulnerabilidades críticas antes que sejam exploradas. Contudo, é muito importante desenvolver estruturas éticas e metodológicas robustas para guiar o uso dessas tecnologias, garantindo que seu potencial seja aproveitado de forma responsável e benéfica para a sociedade.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Dúvidas comuns sobre AlphaEvolve e o3</strong></h2>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>O que diferencia o AlphaEvolve de outras inteligências artificiais?</strong></h3>
<p>O AlphaEvolve não apenas responde ou automatiza; ele é capaz de criar algoritmos inovadores do zero, usando um processo evolutivo de tentativa e erro orientado por IA. Isso o torna um agente criativo e autônomo, diferente de modelos meramente reativos.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>O que são “alucinações” em modelos de linguagem como o o3?</strong></h3>
<p>“Alucinações” são respostas geradas por modelos de linguagem que parecem convincentes, mas não são verdadeiras. No entanto, entre essas respostas equivocadas, pode haver ideias ou informações que levam a descobertas reais, como foi o caso do bug descoberto pelo o3.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Como as empresas podem usar essas tecnologias hoje?</strong></h3>
<p>Empresas podem utilizar agentes como o AlphaEvolve para otimizar algoritmos internos, e explorar modelos como o o3 em testes de segurança, auditorias de sistemas e pesquisa e desenvolvimento.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Quais os riscos associados ao uso de modelos como o o3?</strong></h3>
<p>O principal risco está em confiar cegamente nas saídas do modelo. Como vimos, ele pode gerar informações falsas. Por isso, a validação humana continua essencial.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Estamos prontos para colaborar com inteligências artificiais criativas?</strong></h3>
<p>Essa é uma pergunta mais filosófica do que técnica. Temos a capacidade, mas talvez ainda nos falte estrutura mental, metodológica e cultural para aproveitar esse potencial de forma segura e produtiva.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Prepare-se para o futuro com a Inteligência Artificial</strong></h2>
<p>Este artigo explorou como o AlphaEvolve e o modelo o3 estão redefinindo os limites da inovação com IA, mostrando que a inteligência artificial não veio para substituir, mas para expandir as capacidades humanas. Para garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere nesta nova era, é fundamental estar preparado.</p>
<p>Por isso, convido você a se preparar para o futuro de verdade. Conheça os meus serviços de treinamentos, palestras e mentoria para transformar desafios em oportunidades. Juntos, podemos garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere na era da inteligência artificial.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://interney.net/palestras/">Palestras sobre Inteligências Artificiais, inovação e tecnologia</a></li>
<li><a href="https://interney.net/cursos/">Cursos de Atualização Profissional</a></li>
<li><a href="https://www.espm.br/professores/edney-soares-de-souza/">Cursos na ESPM</a></li>
</ul>
<h2 class="wp-block-heading"></h2>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">16118</post-id> </item>
<item>
<title>Na era das inteligências artificiais, atualizar sua humanidade é urgente</title>
<link>https://interney.net/2025/06/25/na-era-das-inteligencias-artificiais-atualizar-sua-humanidade-e-urgente/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 25 Jun 2025 13:00:00 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[chatgpt]]></category>
<category><![CDATA[cultura]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[Humanidade]]></category>
<category><![CDATA[inovação]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[Inteligências Artificiais]]></category>
<category><![CDATA[Máquinas]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=16051</guid>
<description><![CDATA[Muito antes da chegada das inteligências artificiais, ouvimos e aprendemos frases como: “Você não é pago para ter amigos”.  “Você não é pago para socializar”.  “Foque no essencial”.  “Faça apenas o que pedem para você”. “Tenha alta performance”. “Otimize seu tempo”. “Você é pago por resultados”. Passamos décadas, não foram apenas anos, ensinando às pessoas … <a href="https://interney.net/2025/06/25/na-era-das-inteligencias-artificiais-atualizar-sua-humanidade-e-urgente/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">Na era das inteligências artificiais, atualizar sua humanidade é urgente</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p></p>
<h1 class="wp-block-heading"></h1>
<p>Muito antes da chegada das inteligências artificiais, ouvimos e aprendemos frases como:</p>
<p><em>“Você não é pago para ter amigos”. </em></p>
<p><em>“Você não é pago para socializar”. </em></p>
<p><em>“Foque no essencial”. </em></p>
<p><em>“Faça apenas o que pedem para você”.</em></p>
<p><em>“Tenha alta performance”.</em></p>
<p><em>“Otimize seu tempo”.</em></p>
<p><em>“Você é pago por resultados”.</em></p>
<p>Passamos décadas, não foram apenas anos, ensinando às pessoas que elas não devem ser pessoas. Transformamos as pessoas em máquinas.</p>
<p>E qual é esse paradoxo? </p>
<p>Agora, ironicamente, surgem máquinas que fazem esses trabalhos mecânicos com perfeição, e as pessoas estão com dificuldade de voltar a ser pessoas. De serem gentis, educadas, de se conectarem, de amarem, de se respeitarem. Gastamos décadas falando que essas coisas não são importantes: “Não estamos aqui para fazer amigos, estamos aqui para fazer negócios”.</p>
<p><em>Escrevi este artigo a partir do episódio do</em><a href="https://youtu.be/MxrdCSt4KxM?si=NLjnCKvF1z63t38Z" target="_blank" rel="noreferrer noopener"><em> podcast em que participei no canal FMyBrain</em></a><em>, conduzido brilhantemente por Marina Machado e Natália Mestre. Para transformar mais de uma hora e meia de conversa em um texto completo e aprofundado, contei com o apoio de uma inteligência artificial*, sobre a qual compartilho mais detalhes ao final desta leitura.</em></p>
<p>E aqui quero trazer uma inquietação que carrego comigo: como preservar nossa humanidade em um mundo cada vez mais impactado pelas inteligências artificiais. </p>
<p>Este artigo tem o propósito claro de te ajudar a não ficar para trás. É hora de encarar a realidade: não é porque você evita o assunto ou acredita que isso não te diz respeito que o mundo vai parar e esperar. Presta atenção, porque entender o que está acontecendo agora pode fazer toda a diferença lá na frente.</p>
<p>A velocidade com que as mudanças estão acontecendo é assustadora. O que era novidade há um ano já está ultrapassado hoje. E o que me preocupa é que muitas pessoas estão reticentes em relação a isso. Elas brincam com o <a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ChatGPT </a>para procurar um assunto ou entender um contrato, mas não percebem que seu futuro profissional depende de entenderem para onde estamos indo.</p>
<figure class="wp-block-image has-lightbox"><a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados" target="_blank" rel=" noreferrer noopener"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="455" data-attachment-id="16078" data-permalink="https://interney.net/2025/06/25/na-era-das-inteligencias-artificiais-atualizar-sua-humanidade-e-urgente/ad_4nxe7txxzawcpbiicujr_fffijchg-uu4qqjyhidhqubfguw9lkrq711v3uoughasxce7h4yldy7wui480t6nzmgchht44rihywsperokjdj4oih5p3fy92hen4akhyoy2sufzcjr1w/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?fit=1600%2C1022&ssl=1" data-orig-size="1600,1022" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?fit=300%2C192&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?fit=712%2C455&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=712%2C455&ssl=1" alt="" class="wp-image-16078" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?w=1600&ssl=1 1600w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=300%2C192&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=1024%2C654&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=768%2C491&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=1536%2C981&ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=1200%2C767&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?resize=1080%2C690&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXe7TxXZAwcpBiiCUjr_FfFIJchg-Uu4QqjyHIdhqUBFGuw9LKRq711V3UouGHasxCE7h4yldy7WUi480t6nZMgChhT44riHYWsPEROkJDJ4OIh5p3fy92hEn4AkHyOY2SUFzCJR1w.png?w=1424&ssl=1 1424w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a></figure>
<p><a href="https://lp.interney.net/2epepir/chatgpt-do-zero-aos-prompts-avancados"></a></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>A evolução das inteligências artificiais e o desafio de um futuro desigual</strong></h2>
<p>Uma coisa que muitas pessoas têm dificuldade para compreender sobre o impacto das inteligências artificiais é que a adoção em direção ao futuro é bastante desigual. Essa transformação acontece aos poucos e de forma não linear, com avanços e desafios acontecendo em ritmos diferentes para diferentes grupos e setores.</p>
<p>Pense nas profissões que já desapareceram: o datilógrafo, o telegrafista, o ferreiro (transformado pela eletricidade), o despertador humano (sim, existia uma profissão que acordava os clientes no horário desejado), o computador humano (que realizava cálculos matemáticos e, aliás, nos levou até o espaço), o caçador de ratos, o arquivista tradicional, o ator de rádio, o lanterninha de cinema, o leiteiro, o telefonista, o operador de mimeógrafo, o acendedor de lampiões, o motorneiro de bonde e o ascensorista.</p>
<figure class="wp-block-image"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="475" data-attachment-id="16079" data-permalink="https://interney.net/2025/06/25/na-era-das-inteligencias-artificiais-atualizar-sua-humanidade-e-urgente/ad_4nxfeqqw6vvgtjsovnok7jwtn1yelzj0e0ofjw-nc5xjdgh85annjbv9da6i1p1cnmbnm9geglwddoz_iull1lk9_kfp3r0rj2kbzwoka_dr_d-li_43qcngp4hvba8qgtkrsqdk-kw/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?fit=1536%2C1024&ssl=1" data-orig-size="1536,1024" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?fit=300%2C200&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?fit=712%2C475&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=712%2C475&ssl=1" alt="" class="wp-image-16079" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?w=1536&ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=300%2C200&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=1024%2C683&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=768%2C512&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=1200%2C800&ssl=1 1200w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?resize=1080%2C720&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/06/AD_4nXfeqqw6vVgtjSovNok7jwtn1YelzJ0E0ofJW-Nc5xjdgh85aNNJbv9da6I1P1CNMBnM9gEGlWDdOZ_iull1lk9_Kfp3r0rJ2KbzwOka_dR_d-LI_43QcNGp4hVBa8QGtKRSqDK-Kw.png?w=1424&ssl=1 1424w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></figure>
<p><em>Evolução das profissões ao longo do tempo. Na era das inteligências artificiais, a transformação do trabalho é iminente.</em></p>
<p>Mesmo com todas as mudanças geradas pelas inteligências artificiais, tem gente que escuta essa lista e pensa: “Mas eu conheço um prédio onde ainda tem ascensorista”!</p>
<p>Parece a história dos irredutíveis <a href="https://theconversation.com/muito-alem-de-asterix-quem-eram-realmente-os-gauleses-e-por-que-eles-foram-um-problema-tao-grande-para-roma-242382" target="_blank" rel="noreferrer noopener">gauleses de Asterix</a>: os romanos conquistaram toda a Europa, só faltou uma aldeiazinha. Sim, em algum lugar existe ainda um ascensorista, mas antes tinha em todos os prédios. Quando você vê um, tira uma foto e fala: “Olha só, aqui ainda tem isso!” O fato de ainda existir em algum lugar faz com que algumas pessoas achem que a profissão ainda não morreu.</p>
<p>O que muitas pessoas ainda não percebem é que certos modelos simplesmente deixaram de ser economicamente viáveis. É como os jornais impressos: sim, ainda tem gente que lê, ou conhece alguém que lê. Mas houve um tempo em que isso era comum, todo mundo assinava um jornal, e existia até a figura do “paper boy”, o menino que entregava os exemplares nas casas. Hoje, isso virou exceção. A tecnologia mudou a lógica do mercado, e com a inteligência artificial está acontecendo exatamente a mesma coisa.</p>
<p>Em algum lugar, alguém ainda está fazendo isso. Em algum lugar, alguém ainda está lendo jornal impresso. Só que saiu de um negócio de milhões para milhares de pessoas. E assim acontece com muitas profissões hoje: elas vão sair dos milhões de vagas para milhares de vagas, depois centenas de vagas.</p>
<p>O que é preciso perceber é: será que eu só vou me tocar, me mexer, quando chegar às centenas? Quando chegar às centenas, provavelmente a pessoa já é um desempregado. E a partir desse lugar do desemprego, infelizmente, nossa sociedade não é muito generosa com quem demorou para se atualizar. Fazer a transição nesse momento se torna muito complexo, muito pesaroso, muito difícil.</p>
<p>Segundo o <a href="https://www.weforum.org/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o Futuro do Trabalho</a>, até 2030, cerca de 85 milhões de empregos podem ser deslocados por mudanças na divisão do trabalho entre humanos e inteligências artificiais.</p>
<p>Quando falo do futuro, não estou dizendo que todo mundo vai ter um carro autônomo amanhã. Mas daqui a 5 anos, talvez nas grandes capitais como São Paulo, já veremos o Uber se transformando em carros autônomos.</p>
<p>Por quê? Porque você poderá ter o carro autônomo trabalhando para você enquanto está no escritório. Seu veículo estará rodando e gerando dinheiro enquanto você trabalha ou toma uma caipirinha. Você terá duas fontes de renda: você e um robô que você comprou.</p>
<p>A questão não é mais se essas mudanças vão acontecer, é quando. E a verdade é que tudo está acontecendo cada vez mais rápido. O que antes levava décadas para se transformar, agora muda em poucos anos. O que levava anos, muda em meses. E quem não estiver atento a esse ritmo pode, de uma hora pra outra, acordar e perceber que a sua profissão já não existe mais do jeito que conhecia.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O diferencial humano que as inteligências artificiais não têm</strong></h2>
<p>O simples desejo de não querer ficar para trás das inteligências artificiais já é um ótimo começo. A iniciativa é uma das características mais humanas que existem, e justamente algo que as inteligências artificiais não possuem. Elas não iniciam um trabalho por vontade própria, nem tomam decisões espontaneamente. Sempre dependem de uma pessoa para dar o primeiro passo.</p>
<p>Estamos falando muito dos agentes que vão fazer as coisas sozinhos. Mas esse agente foi programado, primeiro, por um humano. Um humano decidiu que essa tarefa merece ser automatizada. Ele teve a iniciativa de programar. Segundo, esse humano vai decidir quando essa tarefa inicia ou termina.</p>
<p>Ou seja, apesar da máquina estar iniciando, ela está fazendo isso baseada numa decisão, num planejamento estratégico humano prévio. Falar que ela vai decidir quando começa é um antropomorfismo um pouco perigoso, porque ela não está decidindo nada. Foi programada por um humano que determinou que aquele autômato, seja físico ou digital, vai começar sob determinadas condições e circunstâncias um determinado trabalho.</p>
<p>Se não houver humanos para decidir que tipo de trabalho deve ser automatizado e quando ele começa, não vai haver nenhum tipo de agente e nenhum tipo de automação. O que nos leva a pensar: quem é o humano que vai dar esses comandos?</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>As inteligências artificiais evoluem. E a sua humanidade?</strong></h2>
<p>Essa é a pergunta central que todos nós precisamos fazer. Estamos nos posicionando como os humanos que comandam as inteligências artificiais ou como os humanos que serão comandados? Estamos desenvolvendo as habilidades que nos permitirão definir o que será automatizado ou estamos nos contentando em fazer trabalhos que em breve serão feitos por máquinas?</p>
<p>A resposta a essa pergunta definirá seu futuro profissional nos próximos anos. E não é uma questão de título ou cargo, é uma questão de mentalidade e habilidades.</p>
<p class="has-text-align-left"><img loading="lazy" decoding="async" width="602" height="401" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfWJ8VxUtE2jeVx3nDy62UtDwxytYzzZfF9ohznOWsTUCqxQOOxfkFon7Uc5CH6qibVto_RDvjI_eTCvhtM5M2ln-RmEhbhfclnRXXAMGUZldjHoXk8JpYp0k5XBtT-lbMKY6UGgw?key=sRbs6DuC548kX6yFqfEauw"></p>
<p class="has-text-align-left"><em>Humanos e inteligências artificiais trabalhando juntos.</em></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>A ironia da empatia artificial nas inteligências artificiais</strong></h2>
<p>Um estudo que me apavora (e que uso para apavorar as pessoas também) é sobre o <a href="https://research.google/blog/amie-a-research-ai-system-for-diagnostic-medical-reasoning-and-conversations/">chatbo</a><a href="https://research.google/blog/amie-a-research-ai-system-for-diagnostic-medical-reasoning-and-conversations/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">t</a><a href="https://research.google/blog/amie-a-research-ai-system-for-diagnostic-medical-reasoning-and-conversations/"> do Google chamado AMIE</a>, um sistema de IA de pesquisa diagnóstica conversacional <a href="https://futurodasaude.com.br/llm-na-saude-sidney-klajner/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">baseado em LLM</a>. Foi desenvolvido para fazer triagem médica, o primeiro atendimento, similar ao que nos EUA chamam de PCP (Primary Care Physician), nosso equivalente ao clínico geral.</p>
<p>Nesse experimento, pacientes conversavam com o sistema sem saber se do outro lado estava um médico humano ou uma máquina. Eles contavam seus sintomas e recebiam recomendações. No final, avaliavam o atendimento em três características: abertura para falar, honestidade e empatia.</p>
<p>Depois, especialistas em medicina avaliaram essas mesmas conversas (sem saber se eram de humanos ou máquinas) quanto à precisão técnica, qualidade das recomendações e adequação dos encaminhamentos.</p>
<p>O resultado? Em todos os quesitos técnicos, as inteligências artificiais e os médicos humanos ficaram tecnicamente empatados. Mas onde houve a maior diferença, onde o chatbot do Google teve uma nota muito mais alta do que os médicos humanos, foi no quesito empatia.</p>
<p>Quando conto isso, as pessoas perguntam: “Mas a máquina sente?” Claro que não. </p>
<p>Ela é capaz de emular sentimento, mas não sente. Então por que os pacientes avaliaram a máquina como mais empática?</p>
<p>Primeiro, a máquina não tem problema de tempo. Se preciso de um médico virtual, uso uma instância na nuvem. Se preciso de 100.000, uso 100.000 instâncias. O custo computacional é irrisório comparado ao tempo de um humano. A máquina pode gastar quanto tempo for necessário com cada paciente.</p>
<p>O médico humano, por outro lado, precisa manter uma cadência de atendimento para cumprir sua cota. A máquina consegue, na hora que a pessoa descreve os sintomas, criar uma resposta completamente personalizada para aquela situação. Esse esforço computacional custa apenas energia elétrica, algo com que a máquina não se preocupa.</p>
<p>Para o humano, além do esforço mental de pensar profundamente, há o fato de que fomos desumanizados. O médico precisa encontrar uma forma de comunicar diagnósticos difíceis sem chocar o paciente ou a si mesmo, envolvendo o mínimo de emoção possível. Quando ele encontra uma fórmula que funciona, tende a repeti-la com outros pacientes com sintomas similares.</p>
<p>Chega uma hora em que o profissional começa a usar respostas prontas, não só porque se desumanizou, mas porque quer evitar crises emocionais. Ele se torna “a pessoinha das respostinhas prontas”. E percebemos isso não só com médicos, mas com atendentes de call center, advogados e outras profissões.</p>
<p>Quando um paciente recebe uma resposta completamente personalizada versus uma resposta que parece decorada, e lhe perguntam onde sentiu mais empatia, ele responde: “Esse aqui fez um esforço de me compreender e responder algo específico.” Essa personalização é percebida como empatia.</p>
<p>O problema é que fomos treinados a não personalizar nada. “Você precisa de produtividade! Não pense em respostas individuais, você vai gastar muito tempo e não temos tempo aqui. Dê essa resposta padrão para todo mundo”.</p>
<p>Agora temos inteligências artificiais que personalizam tudo. O humano que aprendeu a vida inteira que não devia personalizar nada, que devia responder mecanicamente, acabou de perder uma vantagem competitiva frente à máquina.</p>
<p>O médico que dá a mesma resposta, o advogado que dá a mesma resposta, o atendente de call center, o vendedor que dá o mesmo pitch, essas pessoas estão perdendo e continuarão perdendo para máquinas que personalizam as respostas.</p>
<p>Estamos sabotando nosso próprio caminho. Deixamos de lado a essência humana de conexão, de se importar, de cuidar, de ser empático, em prol de um processo de sobrevivência num sistema predatório de trabalho. E acabamos abrindo espaço para que uma coisa treinada por nós entenda que é muito mais simpático responder de forma personalizada.</p>
<p>Isso me faz pensar em como estamos nos relacionando com as próprias máquinas. Já notei pessoas sendo extremamente gentis com seus assistentes virtuais, dizendo “por favor” e “obrigado”, enquanto tratam outros humanos com frieza e impaciência.</p>
<p>É como se estivéssemos transferindo nossa capacidade de conexão emocional para as máquinas, enquanto nos tornamos cada vez mais mecânicos em nossas interações humanas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>As habilidades do futuro segundo o Fórum Econômico Mundial e as inteligências artificiais</strong></h2>
<p>O <a href="https://www.weforum.org/publications/the-future-of-jobs-report-2025/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Fórum Econômico Mundial publicou recentemente seu relatório “Future of Jobs”</a>, destacando as habilidades mais importantes até 2030. Quais são elas?</p>
<ol class="wp-block-list">
<li>Curiosidade e vontade de aprender pelo resto da vida</li>
<li>Pensamento sistêmico</li>
<li>Liderança e influência social</li>
<li>Motivação e autoconhecimento (self-awareness)</li>
<li>Empatia e escuta empática</li>
<li>Resiliência, flexibilidade e agilidade</li>
<li>Pensamento analítico</li>
<li>Letramento tecnológico</li>
</ol>
<p>Observe que, tirando o letramento tecnológico (que é relativamente fácil de aprender com esforço), estamos falando principalmente de competências comportamentais ou habilidades socioemocionais (as soft skills). </p>
<p>Não se trata do currículo tradicional: onde estudou, qual formação tem, quantas línguas fala, em quantos setores trabalhou. Estamos falando de capacitações que envolvem muito mais soft skills, curiosidade e a necessidade de estar constantemente se atualizando.</p>
<p>Essas são as habilidades que já estão fazendo a diferença em meio a tantas inteligências artificiais e farão ainda mais no futuro próximo, e são justamente as características mais humanas que temos. Ironicamente, são as mesmas que tentamos suprimir nas últimas décadas em nome da produtividade e eficiência.</p>
<p>O que isso significa na prática? Significa que o profissional do futuro não será valorizado apenas pelo que sabe, mas por como aprende. Não apenas pelo que faz, mas por como se relaciona. Não apenas por sua eficiência, mas por sua capacidade de adaptação.</p>
<p>Significa também que precisamos repensar nossos sistemas educacionais e de desenvolvimento profissional. Estamos preparando as pessoas para um mundo que já não existe mais, ensinando habilidades que serão facilmente automatizadas, enquanto negligenciamos o desenvolvimento das capacidades verdadeiramente humanas que farão a diferença.</p>
<p>De acordo com <a href="https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-of-work-will-mean-for-jobs-skills-and-wages" target="_blank" rel="noreferrer noopener">pesquisas da McKinsey sobre automação e o futuro do trabalho</a>, as habilidades socioemocionais serão cada vez mais valorizadas à medida que as tarefas rotineiras são automatizadas.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O burnout da era das inteligências artificiais</strong></h2>
<p>Em 2024, quase cheguei ao burnout. Já tive crises parecidas em outras fases da minha vida como empreendedor, mas dessa vez foi diferente. O que me levou a esse quase-colapso não foi trabalhar 12 horas por dia, sete dias por semana (isso não faz sentido e não é saudável). </p>
<p>Em 2025, com tanta inteligência artificial e automação disponíveis, quem ainda pensa que precisa se matar de trabalhar assim para ter sucesso está completamente fora de sintonia com a realidade.</p>
<p>Hoje temos a chance de trabalhar menos, ou melhor, de gastar menos tempo com tarefas que podem ser facilmente automatizadas. A oportunidade está na nossa frente, porque o excesso de trabalho desgasta a mente, envelhece e rouba a nossa longevidade. Não vale a pena. Porém, essa busca por automação total também pode gerar confusão no caminho.</p>
<p>O que aconteceu em 2024 foi que comecei a usar as inteligências artificiais para tudo: tenho IA que desenha, que filma, que traduz, que transcreve, que cria artigos. De repente, eu estava trabalhando as mesmas horas, mesmo tendo colocado regras na minha vida: trabalhar 8 horas por dia, de segunda a sexta, com finais de semana para a família, viagens e 30 dias de férias por ano.</p>
<p>O que percebi foi que essas 8 horas se tornaram muito mais intensas. Antes, para fazer um artigo profundo, eu passava muito tempo pesquisando, estudando, compreendendo, criando uma estrutura. Quando finalmente transformava aquilo em artigo, era um momento em que meu cérebro baixava a energia, meio que desligava, porque eu estava apenas fazendo o download do conhecimento já processado.</p>
<p>Com as inteligências artificiais, esse momento de “descanso mental” desapareceu. Agora, estou o tempo todo em alta intensidade cognitiva: pensando, analisando, tomando decisões. A IA faz o trabalho mecânico, mas me deixa com a parte mais exigente mentalmente.</p>
<p>Imagine que antes eu gastava 2 horas pesquisando, 2 horas estruturando e 4 horas escrevendo. Dessas 8 horas, talvez 4 fossem de alta intensidade cognitiva. Agora, com a IA, gasto 1 hora pesquisando, 1 hora estruturando, 30 minutos para a IA escrever e 5 horas e meia analisando outros projetos, tomando decisões estratégicas, fazendo conexões complexas. Praticamente 100% do meu tempo é de alta intensidade cognitiva.</p>
<p>Isso me levou a perceber que precisamos de novas regras para trabalhar com IA. </p>
<p>Não basta limitar as horas de trabalho; precisamos limitar a intensidade cognitiva. Talvez seja necessário intercalar períodos de alta intensidade com períodos de baixa intensidade, ou até mesmo com períodos de descanso completo.</p>
<p>As inteligências artificiais não vão nos substituir, mas vão exigir que sejamos mais humanos, mais estratégicos, mais criativos. E isso demanda um tipo diferente de energia mental. Essa é uma nova fronteira da saúde mental no trabalho que ainda estamos começando a explorar.</p>
<p>Como equilibrar a eficiência proporcionada pelas inteligências artificiais com a necessidade humana de descanso mental? Como evitar que a automação das tarefas mecânicas nos leve a um estado constante de sobrecarga cognitiva?</p>
<p>Não tenho todas as respostas, mas sei que precisamos estar atentos a esses efeitos e desenvolver estratégias conscientes para lidar com eles. Talvez precisemos de novos tipos de pausas no trabalho, não apenas para descansar fisicamente, mas para permitir que nosso cérebro processe informações em segundo plano, sem a pressão constante da tomada de decisões.</p>
<p>Estudos recentes da <a href="https://hai.stanford.edu/ai-index" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Universidade de Stanford sobre cognição e tecnologia</a> sugerem que precisamos desenvolver novas estratégias de gestão de energia mental na era das inteligências artificiais.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Atualizando seu cérebro: como se manter relevante com as inteligências artificiais nos holofotes</strong></h2>
<p>Como, então, se manter relevante nesse novo mundo? </p>
<p>Como “atualizar seu cérebro” para não ficar obsoleto como aquelas profissões que mencionei?</p>
<p><strong>Primeiro: </strong>entenda que não existe nenhuma profissão na Terra que não vai mudar nos próximos cinco anos. Nenhuma. Se você acha que a sua é a exceção, sinto muito, mas está enganado.</p>
<p><strong>Segundo:</strong> pare de resistir à mudança. Muitas pessoas estão reticentes em relação às inteligências artificiais. Elas até brincam no ChatGPT para procurar um assunto ou entender um contrato, mas não percebem que seu futuro profissional depende de entenderem para onde estamos indo.</p>
<p><strong>Terceiro:</strong> desenvolva as habilidades que as máquinas não conseguem replicar facilmente:</p>
<ol class="wp-block-list">
<li><strong><em>Curiosidade genuína:</em></strong> as máquinas não têm curiosidade real, apenas simulam. Sua capacidade de se interessar genuinamente por algo, de fazer perguntas que ninguém pensou em fazer, é um diferencial humano poderoso.</li>
<li><strong><em>Empatia verdadeira: </em></strong>embora as máquinas possam simular empatia, elas não sentem. Sua capacidade de realmente se conectar com outras pessoas, de sentir o que elas sentem, é insubstituível.</li>
<li><strong><em>Criatividade original: </em></strong>as IAs são ótimas em recombinar informações existentes, mas têm dificuldade com ideias verdadeiramente originais. Cultive sua criatividade, sua capacidade de pensar “fora da caixa”.</li>
<li><strong><em>Julgamento ético: </em></strong>as máquinas não têm moral própria, apenas seguem os valores programados nelas. Sua capacidade de fazer julgamentos éticos complexos, de pesar valores conflitantes, é essencialmente humana.</li>
<li><strong><em>Adaptabilidade emocional:</em></strong> as máquinas não se adaptam emocionalmente a situações novas. Sua capacidade de processar emoções, de se recuperar de decepções, de encontrar motivação interna, é um diferencial crucial.</li>
</ol>
<p><strong>Quarto:</strong> use as inteligências artificiais a seu favor em vez de competir com elas. Pense na IA como uma ferramenta que pode te libertar das tarefas mecânicas e repetitivas, permitindo que você se concentre no que é verdadeiramente humano.</p>
<p>Por exemplo, se você é advogado, deixe as inteligências artificiais fazerem a pesquisa jurídica de fontes atualizadas e a redação de documentos padrão, enquanto você se concentra na estratégia, na relação com o cliente, na argumentação criativa.</p>
<p>Se você é médico, deixe a IA ajudar com diagnósticos preliminares, documentação e sugerir caminhos alternativos, enquanto você se concentra na relação médico-paciente, na comunicação empática, no estudo de novos caminhos e na análise de casos complexos que exigem intuição e experiência.</p>
<p>Se você é professor, deixe as inteligências artificiais criarem materiais didáticos básicos e corrigirem tarefas simples, enquanto você se concentra em inspirar seus alunos, aprimorar materiais avançados, adaptar o ensino às necessidades individuais e criar experiências de aprendizado significativas.</p>
<p><strong>Quinto:</strong> nunca pare de aprender. O aprendizado contínuo não é mais uma opção, é uma necessidade. Dedique tempo regularmente para aprender novas habilidades, explorar novas ideias, entender novas tecnologias.</p>
<p>E lembre-se: aprender não significa apenas acumular informações. Significa desenvolver sabedoria, a capacidade de aplicar conhecimento de forma contextualizada, ética e humana.</p>
<p><strong>Sexto:</strong> cultive uma rede de relacionamentos humanos significativos. No futuro, nossas conexões humanas serão ainda mais valiosas. Invista tempo em construir relações autênticas, baseadas em confiança mútua e valor compartilhado.</p>
<p>Por fim, mantenha-se fisicamente ativo e cuide da sua saúde mental. Nossos corpos e mentes são nossos instrumentos primários de experiência e expressão no mundo. Quanto mais as máquinas e as inteligências artificiais assumirem tarefas cognitivas, mais importante será nossa capacidade de estar plenamente presentes, física e mentalmente.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>O futuro é dos verdadeiramente humanos, não das inteligências artificiais </strong></h2>
<p>As coisas estão mudando rapidamente, e você pode se frustrar com isso. Você pode até ficar bravo. O que você não pode é ficar bravo, se chatear e não fazer nada a respeito do que está sendo gerado pelas inteligências artificiais.</p>
<p>O paradoxo da nossa era é que, depois de décadas tentando nos tornar mais como máquinas, agora precisamos reaprender a ser humanos. E não é qualquer tipo de humano. Precisamos ser humanos conscientes, adaptáveis, empáticos, curiosos e éticos.</p>
<p>O futuro não pertence nem às máquinas nem aos humanos que agem como máquinas. O futuro pertence aos humanos que abraçam sua humanidade e a usam como diferencial competitivo.</p>
<p>Não tenha medo das inteligências artificiais. O verdadeiro desafio está em desenvolver a sua inteligência humana. O que realmente importa é se tornar alguém que as máquinas nunca poderão substituir.</p>
<p>É hora de dar uma atualização no seu cérebro, na mentalidade, nas habilidades, na forma como você enxerga o mundo. Não por causa da tecnologia, mas porque você merece viver com toda a potência do ser humano que é.</p>
<p>Lembre-se: ser humano é a sua maior força, não uma limitação.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Perguntas comuns sobre inteligências artificiais e o futuro do trabalho</strong></h2>
<h3 class="wp-block-heading">Como as inteligências artificiais afetarão minha carreira específica?</h3>
<p>Independentemente da sua área de atuação, as inteligências artificiais provavelmente automatizarão tarefas repetitivas e previsíveis. O impacto específico dependerá de quanto do seu trabalho envolve criatividade, empatia, julgamento ético e tomada de decisões complexas. Quanto mais seu trabalho depender dessas habilidades humanas, menos substituível você será.</p>
<h3 class="wp-block-heading">Quais habilidades devo desenvolver para me manter relevante?</h3>
<p>Além das habilidades técnicas específicas da sua área, foque em desenvolver competências socioemocionais como empatia, criatividade, pensamento crítico, adaptabilidade e aprendizado contínuo. Essas são as habilidades que as inteligências artificiais terão mais dificuldade em replicar.</p>
<h3 class="wp-block-heading">Como posso começar a usar inteligências artificiais a meu favor?</h3>
<p>Comece identificando tarefas repetitivas ou mecânicas no seu trabalho que poderiam ser automatizadas. Experimente ferramentas de IA disponíveis para essas tarefas e use o tempo economizado para se concentrar em aspectos mais estratégicos, criativos ou humanos do seu trabalho.</p>
<h3 class="wp-block-heading">É tarde demais para me adaptar às mudanças trazidas pelas inteligências artificiais?</h3>
<p>Nunca é tarde demais. A adaptação às inteligências artificiais é um processo contínuo, não um evento único. Comece hoje, dando pequenos passos: experimente ferramentas de IA, leia sobre o assunto, converse com pessoas que já estão usando essas tecnologias. O importante é começar.</p>
<h3 class="wp-block-heading">Como equilibrar o uso de inteligências artificiais com a preservação da minha saúde mental?</h3>
<p>Estabeleça limites claros para o uso de tecnologia. Intercale períodos de alta intensidade cognitiva com momentos de descanso mental. Pratique mindfulness e outras técnicas de atenção plena. E lembre-se: a tecnologia deve servir à sua vida, não dominá-la.</p>
<p>Por isso, convido você a se preparar para o futuro de verdade. Conheça os meus serviços de treinamentos, palestras e mentoria para transformar desafios em oportunidades. Juntos, podemos garantir que você não apenas sobreviva, mas prospere na era da inteligência artificial.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://interney.net/palestras/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Palestras sobre Inteligências Artificiais, inovação e tecnologia</a></li>
<li><a href="https://interney.net/cursos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos de Atualização Profissional</a></li>
<li><a href="https://www.espm.br/professores/edney-soares-de-souza/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cursos na ESPM</a></li>
</ul>
<p><em>*Para estruturar este artigo a partir de um vídeo longo, minha equipe de conteúdo contou com o apoio do Manus, um agente autônomo de inteligência artificial desenvolvido pela startup chinesa BUTTERFLY EFFECT PTE. LTD.. Criado para lidar com tarefas digitais complexas, o Manus funciona de forma independente, sem depender de instruções detalhadas ou supervisão constante. Essa IA avançada vai muito além de responder a comandos simples: ela compreende objetivos e age com autonomia para alcançá-los. </em></p>
<p><em>O nome “Manus” vem do latim e significa “mão”: uma metáfora perfeita para a sua proposta de ser uma extensão prática do nosso pensamento. Ao contrário dos assistentes virtuais tradicionais, que precisam ser guiados passo a passo, o Manus tem iniciativa própria. Ele entende o que precisa ser feito, traça um plano e executa tudo com inteligência, do início ao fim.</em></p>
<p><em>Seja para transformar um conteúdo bruto em um material bem estruturado, buscar informações, redigir textos, organizar processos ou otimizar tarefas, o Manus atua como um verdadeiro copiloto: presente, eficiente e autônomo. Uma solução ideal para quem precisa de mais tempo para focar no que realmente importa, sem abrir mão da qualidade nem da agilidade.</em></p>
<h2 class="wp-block-heading"></h2>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">16051</post-id> </item>
<item>
<title>Como Pensar no seu ‘Eu do Futuro’: Uma Abordagem Baseada em Habilidades</title>
<link>https://interney.net/2025/05/08/como-pensar-no-seu-eu-do-futuro-uma-abordagem-baseada-em-habilidades/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Thu, 08 May 2025 14:34:50 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Artigos]]></category>
<category><![CDATA[Reflexões]]></category>
<category><![CDATA[cultura]]></category>
<category><![CDATA[educação]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[inteligência artificial]]></category>
<category><![CDATA[softskills]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=15776</guid>
<description><![CDATA[Imagine um cenário em que suas opções profissionais não são definidas por um cargo ou por um rótulo, mas pelas habilidades que você desenvolveu ao longo da vida. E se, em vez de seguir um caminho linear e previsível, você pudesse mapear novas rotas, explorando diferentes possibilidades que se conectam com seus talentos e paixões? … <a href="https://interney.net/2025/05/08/como-pensar-no-seu-eu-do-futuro-uma-abordagem-baseada-em-habilidades/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">Como Pensar no seu ‘Eu do Futuro’: Uma Abordagem Baseada em Habilidades</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>Imagine um cenário em que suas opções profissionais não são definidas por um cargo ou por um rótulo, mas pelas habilidades que você desenvolveu ao longo da vida. E se, em vez de seguir um caminho linear e previsível, você pudesse mapear novas rotas, explorando diferentes possibilidades que se conectam com seus talentos e paixões?</p>
<p>A única certeza que temos em função da transformação tecnológica da sociedade é que as profissões vão mudar. Como se adaptar a esse cenário de constantes mudanças?<br><br>Aqui quero compartilhar como essa perspectiva pode transformar não apenas sua carreira, mas a forma como você se enxerga profissionalmente.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><em>Desconecte-se das Profissões e Foque nas Habilidades</em></h2>
<p>Minha trajetória começou de forma bastante tradicional. Eu era um programador sênior que havia seguido o plano de carreira clássico. Naquele momento, me disseram que, para avançar, eu precisaria desenvolver habilidades humanas para gerir pessoas. Esse foi um bom conselho, mas que não me tirou do ciclo convencional de carreira.</p>
<p>Antes de pensar em futuras profissões, comece olhando para si mesmo como um conjunto de habilidades técnicas e humanas, sem associá-las imediatamente a uma ocupação específica. Faça uma lista detalhada das suas competências, tanto as técnicas (como domínio de ferramentas, análise de dados, gestão de projetos) quanto as humanas (como comunicação eficaz, empatia, liderança).</p>
<h2 class="wp-block-heading"><em>Amplie Seu Horizonte Profissional</em></h2>
<p>Mais adiante na minha jornada, uma oportunidade autônoma apareceu. Foi o meu primeiro projeto paralelo ao CLT, e ele abriu meus olhos para outras possibilidades. Eu percebi que minhas habilidades humanas, que antes estavam sendo direcionadas apenas para a liderança no contexto do emprego fixo, poderiam ser aplicadas em outros contextos: consultorias, palestras e educação corporativa, entre outros.</p>
<p>Ao identificar suas habilidades, comece a imaginar profissões que utilizam essas competências. Por exemplo, se você se comunica bem e tem facilidade em resolver problemas, essas habilidades podem ser aplicadas tanto em carreiras de ensino quanto em funções de vendas, consultoria ou gestão de projetos.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><em>Identifique Gaps de Habilidades</em></h2>
<p>Durante essa análise, é natural perceber que algumas profissões demandam competências que você ainda não possui. Em vez de se sentir limitado, encare isso como uma oportunidade de aprendizado. Com a ajuda da inteligência artificial, você pode criar uma lista de profissões compatíveis com suas habilidades e identificar as que exigem novas competências.</p>
<p>Nesse ponto, eu comecei a buscar ativamente projetos autônomos em áreas onde eu já tinha alguma expertise, mas também onde eu precisava desenvolver novas habilidades. Foi um movimento estratégico que permitiu que eu começasse a me preparar para uma transição gradual para a autonomia.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><em>Visualize-se em Diferentes Cenários Profissionais</em></h2>
<p>Projete-se no futuro exercendo essas profissões. Como seria seu dia a dia? Que tipo de impacto você estaria gerando? Essa visualização pode ajudar a identificar áreas que realmente despertam seu interesse e motivação.</p>
<p>Foi ao me imaginar atuando em mais de uma frente que comecei a perceber que eu não era apenas um programador. Desenvolver minhas habilidades humanas foi o <em>ponto de virada</em> da minha carreira, mas isso não significa que elas são mais importantes do que as técnicas. Para mim, naquele momento, foram disruptivas, mas para quem está lendo, a situação pode ser o oposto: talvez o aprendizado técnico seja o impulso que você precisa.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><em>Abrace a Multiprofissionalidade com um Plano Estratégico</em></h2>
<p>Uma possibilidade transformadora, e muitas vezes negligenciada, é que você não precisa escolher apenas uma profissão (num cenário onde você tem autonomia para decidir quanto tempo investir em cada profissão). É possível atuar em mais de uma área simultaneamente, onde:</p>
<ul class="wp-block-list">
<li>Uma atividade garante a renda necessária para sustentar seu estilo de vida (que pode ser CLT ou autônoma).</li>
<li>Outra permite explorar um projeto alinhado aos seus sonhos e paixões.</li>
<li>Uma terceira atividade pode ser estratégica para desenvolver novas competências e se preparar para o futuro.</li>
</ul>
<p>Na minha trajetória, essa transição foi gradual. Primeiro, mantive o emprego fixo enquanto explorava oportunidades autônomas. Mas, com o tempo, as oportunidades paralelas se tornaram mais atraentes, tanto financeiramente quanto em termos de realização pessoal. Foi assim que migrei para um modelo 100% autônomo. Hoje, após quase 20 anos nessa dinâmica, continuo ocupando mais de uma cadeira conforme o mercado se transforma e eu vou me reinventando junto com ele.</p>
<p>Se você decidir seguir por esse caminho, pense estrategicamente sobre como cada atividade pode contribuir para sua jornada, tanto no presente quanto no futuro. </p>
<p>O mundo está sendo transformado pela tecnologia enquanto você lê esse texto e a ansiedade de fazer algo rapidamente pode ser esmagadora. A sua transição pode ser gradual, aos poucos, o que você não pode fazer é ficar parado.</p>
<p>Dá trabalho, é cansativo, vai demorar, mas a sensação de liberdade que virá no futuro, eu te garanto, é transformadora.</p>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">15776</post-id> </item>
<item>
<title>SXSW 2025 – Cidades Inteligentes: Eletrificação, Autonomia e Sustentabilidade</title>
<link>https://interney.net/2025/03/20/sxsw-2025-cidades-inteligentes-eletrificacao-autonomia-e-sustentabilidade/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Thu, 20 Mar 2025 14:48:07 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Eventos]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[sxsw]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=15436</guid>
<description><![CDATA[As cidades do futuro estão sendo moldadas por três grandes revoluções na mobilidade urbana: a eletrificação dos transportes, a ascensão dos veículos autônomos e a adoção de tecnologias sustentáveis. Durante o SXSW 2025, conseguir capturar alguns insights valiosos sobre como essas mudanças estão impactando a infraestrutura urbana, a política pública e a experiência dos cidadãos. … <a href="https://interney.net/2025/03/20/sxsw-2025-cidades-inteligentes-eletrificacao-autonomia-e-sustentabilidade/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">SXSW 2025 – Cidades Inteligentes: Eletrificação, Autonomia e Sustentabilidade</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>As cidades do futuro estão sendo moldadas por três grandes revoluções na mobilidade urbana: a <strong>eletrificação dos transportes</strong>, a ascensão dos <strong>veículos autônomos</strong> e a adoção de <strong>tecnologias sustentáveis</strong>. Durante o SXSW 2025, conseguir capturar alguns insights valiosos sobre como essas mudanças estão impactando a infraestrutura urbana, a política pública e a experiência dos cidadãos.</p>
<p><strong>A Expansão da Infraestrutura de Carregamento para Veículos Elétricos</strong></p>
<p>A sessão “<strong>How to Build Out a City EV Charging Network</strong>” destacou desafios e soluções para a expansão da infraestrutura de carregamento para veículos elétricos (EVs). Com a previsão de que <strong>até 2030 metade dos veículos vendidos serão elétricos</strong>, cidades ao redor do mundo precisam se adaptar rapidamente.</p>
<p>Segundo Michael Samulon, Diretor Adjunto de Eletrificação de Transporte da Prefeitura de Los Angeles, <strong>25% das vendas de novos veículos em Los Angeles já são elétricos</strong>, o que significa que a infraestrutura precisa acompanhar essa demanda. Ele reforçou que a colaboração entre setor público e privado é essencial para viabilizar essa transição.</p>
<p>Em Austin, Cameron Freburg, da Austin Energy, destacou a expansão de <strong>carregadores, que passaram de pouco mais de 100 em 2011 para mais de 1.500 hoje</strong>. Ele apontou que a adoção de EVs em Austin não é mais um nicho, mas sim uma necessidade amplamente reconhecida.</p>
<p><strong>Autonomia e a Nova Era do Ride-Hailing</strong></p>
<figure class="wp-block-video alignright wp-block-embed is-type-video is-provider-videopress"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="VideoPress Video Player" aria-label='VideoPress Video Player' width='566' height='1000' src='https://videopress.com/embed/EEuVgz1V?cover=1&preloadContent=metadata&useAverageColor=1&hd=0' frameborder='0' allowfullscreen data-resize-to-parent="true" allow='clipboard-write'></iframe><script src='https://v0.wordpress.com/js/next/videopress-iframe.js?m=1739540970'></script>
</div><figcaption>Carro autônomo nas ruas de Austin</figcaption></figure>
<p>A sessão “<strong>Making Autonomous Ride-Hailing a Reality in Your City</strong>” explorou como os veículos autônomos estão revolucionando o transporte urbano. Uber e Waymo compartilharam detalhes sobre sua parceria para implantar <strong>frotas de robo-táxis em Austin e Atlanta</strong>, com planos de expansão para outras regiões.</p>
<p><strong>Phoenix, Los Angeles e San Francisco também já contam com operações de robo-táxis autônomos,</strong> mostrando que essa tecnologia está se consolidando nos centros urbanos. O objetivo das empresas é maximizar a adoção e garantir que os passageiros tenham uma experiência impecável, desde o agendamento até a finalização da viagem.</p>
<p>Para as cidades que desejam implementar esse modelo, a infraestrutura e as condições climáticas são fatores fundamentais. Austin, por exemplo, foi escolhida devido à sua abertura à inovação e boas condições de estradas, fatores que aceleram a adoção de novas tecnologias.</p>
<p>Ano passado tive a oportunidade de andar em um carro autônomo na China e a experiência foi muito tranquila e segura, acredito que é uma questão de priorização do poder público para que isso se torne uma realidade aos poucos nas grandes cidades.</p>
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-embed-instagram"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C5fwWhuuLa0/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:658px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C5fwWhuuLa0/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"></div> <div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"><g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg)"></div></div><div style="margin-left: auto;"> <div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"></div></div></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C5fwWhuuLa0/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">A post shared by Edney Souza <img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f9d9-200d-2642-fe0f.png" alt="🧙♂️" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> (@interney)</a></p></div></blockquote><script async src="//platform.instagram.com/en_US/embeds.js"></script>
</div></figure>
<p><strong>Tecnologia e Sustentabilidade na Construção das Cidades do Futuro</strong></p>
<p>A sessão “<strong>How Technology Is Transforming Urban Spaces and Building Cities of the Future</strong>” trouxe a perspectiva de Matt Mahan, prefeito de San Jose, e Dara Treseder, CMO da Autodesk. Ambos destacaram o papel da IA na otimização da infraestrutura urbana e na gestão eficiente de recursos.</p>
<p>Mahan compartilhou um case de <strong>otimização de rotas de ônibus</strong> em San Jose: com IA, reduziram em 25% o tempo das rotas, tornando o transporte público mais atrativo.</p>
<p>Treseder ressaltou o impacto dos <strong>gemeos digitais na infraestrutura urbana</strong>: modelos 3D integrados com dados em tempo real da infraestrutura da cidade permitem prever problemas antes que ocorram, economizando recursos e reduzindo desperdício.</p>
<p><strong>Regenerative Design: O Futuro da Arquitetura Sustentável</strong></p>
<p>Sean Quinn, da HOK, abordou como o “<strong>Regenerative Design</strong>” pode transformar a relação entre construções e o meio ambiente. Ele explicou que não basta reduzir impactos ambientais; precisamos projetar edifícios que regenerem o ecossistema ao seu redor.</p>
<p>Essa abordagem me lembrou de uma visita a Singapura, onde pude ver de perto como a arquitetura pode se integrar à natureza de maneira eficiente. Passeando pela cidade, percebi como os espaços urbanos são planejados para coexistir com a vegetação, criando um ambiente mais fresco e agradável. Um dos exemplos mais marcantes foi a visita a uma horta comunitária na cobertura de um shopping center, onde moradores podiam cultivar seus alimentos. Além disso, vi uma cascata artificial dentro do anexo do aeroporto, reforçando como a infraestrutura urbana pode incorporar elementos naturais para proporcionar bem-estar.</p>
<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-instagram wp-block-embed-instagram"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C5xvDdlOvh_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:658px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C5xvDdlOvh_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"></div> <div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"><g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg)"></div></div><div style="margin-left: auto;"> <div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"></div></div></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div></div></a><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C5xvDdlOvh_/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">A post shared by Edney Souza <img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f9d9-200d-2642-fe0f.png" alt="🧙♂️" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> (@interney)</a></p></div></blockquote><script async src="//platform.instagram.com/en_US/embeds.js"></script>
</div></figure>
<p><strong>Dicas Práticas para Empresas e Gestores</strong></p>
<p>Para cidades e empresas que desejam investir em mobilidade e infraestrutura inteligente, algumas ações são essenciais:</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Parcerias Público-Privadas:</strong> Los Angeles e Austin demonstram que colaborações entre governos e setor privado aceleram a adoção de EVs e veículos autônomos.<br></li>
<li><strong>Investimento em Infraestrutura de Dados:</strong> Modelos 3D e IA são fundamentais para otimizar a gestão urbana e reduzir desperdícios.<br></li>
<li><strong>Incentivos Fiscais e Regulamentação Flexível:</strong> Cidades como San Jose têm atraído startups de IA com incentivos, facilitando a inovação.<br></li>
<li><strong>Soluções Baseadas na Natureza:</strong> O Regenerative Design e exemplos como os de Singapura mostram que integrar a natureza nas cidades melhora a qualidade de vida e reduz impactos ambientais.</li>
</ul>
<p><strong>O Novo Consumidor das Cidades Inteligentes</strong></p>
<p>A transformação urbana não impacta apenas governos e empresas de infraestrutura, mas também redefine o comportamento e as expectativas dos consumidores. Com a ascensão da mobilidade elétrica e autônoma, surgem novas demandas que empresas de diferentes setores precisam considerar.</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Valorização da Sustentabilidade:</strong> Produtos e serviços que respeitam critérios ambientais ganharão cada vez mais relevância, impactando desde a escolha de marcas até hábitos de consumo.<br></li>
<li><strong>Novos Espaços de Consumo:</strong> A reconfiguração das cidades, com menos carros particulares e mais áreas verdes, criará novas oportunidades para o varejo, restaurantes e espaços de entretenimento.<br></li>
<li><strong>Mobilidade como Serviço (MaaS):</strong> Empresas que facilitarem o deslocamento urbano integrado, combinando transporte público, veículos elétricos compartilhados e bicicletas, terão vantagem competitiva.</li>
</ul>
<p>As empresas que anteciparem essas mudanças e adaptarem suas ofertas às novas dinâmicas das cidades inteligentes estarão melhor posicionadas para conquistar e fidelizar clientes em um futuro cada vez mais digital e sustentável.</p>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">15436</post-id> </item>
<item>
<title>SXSW 2025 – Computação Quântica: O Que Mudou?</title>
<link>https://interney.net/2025/03/19/quantum-computing-o-que-mudou/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 19 Mar 2025 17:57:31 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Eventos]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[sxsw]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=15397</guid>
<description><![CDATA[A entrevista com Charina Chou no SXSW 2025 “Quantum Computing—The What, Why, and When” trouxe novas perspectivas sobre computação quântica, reforçando pontos já discutidos e apresentando avanços recentes. O destaque foi o novo chip Willow, capaz de realizar cálculos em cinco minutos que levariam 10 septilhões de anos para serem resolvidos pelo melhor supercomputador atual. … <a href="https://interney.net/2025/03/19/quantum-computing-o-que-mudou/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">SXSW 2025 – Computação Quântica: O Que Mudou?</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>A entrevista com Charina Chou no SXSW 2025 “Quantum Computing—The What, Why, and When” trouxe novas perspectivas sobre computação quântica, <a href="https://interney.net/2024/03/10/sxsw-2024-arquitetos-do-amanha-ai-no-ux-computacao-quantica-e-previsao-estrategica/">reforçando pontos já discutidos</a> e apresentando avanços recentes. O destaque foi o novo <strong>chip Willow</strong>, capaz de realizar cálculos em cinco minutos que levariam <strong>10 septilhões de anos</strong> para serem resolvidos pelo melhor supercomputador atual.</p>
<p>A computação quântica não é apenas uma evolução da computação clássica, mas uma abordagem totalmente nova, baseada nos princípios da mecânica quântica. Enquanto os <strong>bits tradicionais operam em estados binários (0 ou 1)</strong>, os <strong>qubits podem existir simultaneamente em ambos os estados</strong>, graças à <strong>superposição</strong>. Além disso, o <strong>emaranhamento</strong> permite que múltiplos qubits interajam de forma interdependente, ampliando exponencialmente a capacidade de processamento.</p>
<p>Charina também mencionou o <strong>chip Majorana</strong>, anunciado recentemente pela Microsoft, que busca reduzir erros usando <strong>qubits baseados em partículas de Majorana</strong>. No entanto, ainda faltam evidências científicas concretas para validar essa abordagem. O Google, por outro lado, aposta em <strong>qubits supercondutores</strong>, uma tecnologia mais avançada no momento. A diversidade de abordagens – incluindo <strong>íons aprisionados, fotônica e átomos neutros</strong> – mostra que a computação quântica ainda está em fase exploratória, com múltiplos caminhos sendo testados.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Progresso Real, mas Ainda Longe de Aplicações Práticas</strong></h2>
<p>Apesar dos avanços, <strong>nenhum problema de negócios foi resolvido de forma prática com computação quântica até agora</strong>. Assim como na palestra de 2024, Charina enfatizou que <strong>apenas benchmarks específicos demonstraram superioridade sobre supercomputadores clássicos</strong>. Isso significa que, apesar do progresso, a tecnologia ainda não tem aplicações diretas no mercado.</p>
<p>Em resposta a <strong>minha pergunta ao vivo</strong> (obrigado a quem votou) sobre aplicações comerciais, Charina destacou que há grande interesse em <strong>otimização de mercado, logística e precificação</strong>, mas <strong>não há evidências de que os resultados sejam melhores do que os da computação clássica</strong>. Algumas empresas já testam algoritmos quânticos para prever tendências e otimizar rotas, mas os ganhos de eficiência ainda não foram comprovados. O Google publicou um estudo sobre um algoritmo chamado <strong>DQI</strong>, que sugere potenciais vantagens na área de otimização, mas sem aplicações práticas confirmadas.</p>
<p>Vale ressaltar que essa comparação considera <strong>supercomputadores de ponta</strong>, que, apesar de extremamente poderosos, são caros e inacessíveis para a maioria das empresas. Isso significa que, mesmo que os computadores quânticos ainda não superem essas máquinas em desempenho absoluto, <strong>eles podem oferecer vantagens significativas para organizações que hoje dependem de soluções computacionais mais limitadas</strong>.</p>
<p>No entanto, a computação quântica já gera <strong>resultados reais em experimentos científicos</strong>. Pesquisadores a utilizam para explorar <strong>fenômenos físicos inéditos</strong>, como <strong>magnetismo, time crystals</strong> e <strong>comportamento de elétrons em materiais exóticos</strong>. Embora esses experimentos ainda possam ser simulados em computadores clássicos, eles <strong>abrem caminho para descobertas revolucionárias na física de materiais e química computacional</strong>. Ou seja, o impacto na ciência já é significativo, mesmo que as aplicações comerciais ainda estejam distantes.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Erro Quântico e os Desafios da Escala</strong></h2>
<p>Um dos maiores desafios da computação quântica é a <strong>taxa de erro</strong>. Mesmo o chip Willow, que apresentou a menor taxa já registrada (um erro a cada <strong>1.000 operações</strong>), ainda está longe da estabilidade necessária para resolver problemas reais. Para aplicações práticas, essa taxa precisaria ser reduzida para <strong>um erro a cada milhão de operações</strong>.</p>
<p>Além disso, <strong>escalar computadores quânticos</strong> é um grande desafio. Estima-se que seriam necessários entre <strong>100.000 e 1 milhão de qubits de alta qualidade</strong> para resolver problemas complexos em química e materiais. Atualmente, os sistemas mais avançados possuem <strong>apenas algumas centenas de qubits</strong>, tornando essa meta um objetivo de longo prazo.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Computação Quântica e Inteligência Artificial</strong></h2>
<p>Outro ponto relevante da conversa foi a <strong>convergência entre computação quântica e inteligência artificial</strong>. O Google Quantum AI já trabalha nessa interseção, explorando como <strong>algoritmos quânticos podem potencializar modelos de IA</strong>. Isso pode trazer avanços importantes na <strong>descoberta de fármacos, previsão de comportamento molecular e otimização de processos</strong>.</p>
<h2 class="wp-block-heading">Algumas Reflexões Pessoais</h2>
<p>Aqui compartilho algumas conexões que fiz durante e após a palestra, considerando não apenas o que foi dito, mas também <strong>os sinais de transformação que essa tecnologia pode trazer</strong>.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>O “Hype” vs. a Realidade</strong></h3>
<p>A computação quântica ainda sofre com um grande volume de <strong>promessas exageradas</strong>. Muitas empresas alegam usá-la, mas sem evidências concretas. Saber diferenciar o que é <strong>real do que é marketing</strong> será essencial nos próximos anos.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Acesso Democrático à Computação Quântica</strong></h3>
<p>Mesmo em fase experimental, a tecnologia já pode ser acessada por empresas através de <strong>serviços da IBM, Google e Amazon</strong>. O <strong>Cirq</strong>, plataforma de código aberto do Google, permite que pesquisadores e desenvolvedores criem e testem algoritmos quânticos sem necessidade de infraestrutura própria. Isso reforça a ideia de que a computação quântica será <strong>um campo aberto à inovação global</strong>.</p>
<h3 class="wp-block-heading">Vantagem Competitiva de quem está Experimentando</h3>
<p>Quem já está investindo na tecnologia provavelmente vai criar uma reserva de mercado de talentos que será um grande diferencial competitivo quando a computação quântica atingir escala comercial. </p>
<p>À medida que nos aproximamos de <strong>2030</strong> (previsão da Charina Chou), empresas que já exploram algoritmos quânticos, compreendem suas limitações e identificam oportunidades estarão <strong>melhor posicionadas</strong> para aproveitar os primeiros avanços práticos. Esse período de experimentação permitirá que dominem <strong>modelos híbridos</strong> que combinam computação clássica e quântica, garantindo uma vantagem estratégica sobre concorrentes que só começarão a se adaptar quando a tecnologia já estiver consolidada.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Computação Quântica e Criatividade</strong></h3>
<p>Além das aplicações técnicas, Charina mencionou um projeto artístico onde <strong>ruído quântico</strong> foi usado para gerar <strong>padrões visuais naturais e interessantes</strong>. Esse conceito pode abrir portas para <strong>novas aplicações criativas</strong>, onde a imprevisibilidade da mecânica quântica se torna um diferencial desejado.</p>
<h2 class="wp-block-heading">Decifrando a Molécula ‘Berço da Vida’</h2>
<p>Outra palestra interessante que acompanhei, falando da sinergia de Computação Quântica e supercomputadores foi <strong>“Cracking the ‘Cradle of Life’ Molecule with a Quantum Computer”</strong> do <strong>SXSW 2025</strong>, apresentada por <strong>Dr. Pedro Rivero, da IBM</strong>:</p>
<p>A palestra abordou o <strong>uso da computação quântica na simulação de materiais</strong>, com foco na <strong>teoria do mundo de ferro-enxofre</strong>, que sugere que a vida na Terra pode ter surgido a partir de reações químicas em fontes hidrotermais. A IBM demonstrou como seu <strong>Quantum System Two</strong>, em parceria com o supercomputador <strong>Fugaku</strong>, foi capaz de <strong>simular com precisão a molécula de sulfeto de ferro</strong>, conhecida como <strong>“Cradle of Life”</strong>, algo impraticável para supercomputadores tradicionais devido à complexidade exponencial do problema.</p>
<p>Rivero explicou que <strong>supercomputadores clássicos enfrentam limitações ao lidar com sistemas quânticos complexos</strong>, pois sua abordagem baseada em aproximações exige recursos computacionais impossíveis de escalar. Já os <strong>computadores quânticos processam essas interações diretamente, modelando moléculas com muito mais eficiência</strong>. A palestra apresentou a estratégia de <strong>“Quantum-Centric Supercomputing”</strong>, onde <strong>CPUs, GPUs e QPUs trabalham juntos</strong>, combinando o poder dos supercomputadores clássicos com a capacidade de modelagem quântica para acelerar descobertas científicas.</p>
<p>O experimento mostrou que, enquanto um <strong>supercomputador precisaria de milhões de anos</strong> para resolver o problema com os métodos atuais, o modelo híbrido <strong>quântico-clássico reduziu esse tempo para apenas duas horas</strong>. Esse avanço sugere que a computação quântica pode revolucionar áreas como <strong>descoberta de novos materiais, armazenamento de energia e até a busca por sinais de vida em outros planetas</strong>.</p>
<p>Rivero finalizou destacando que <strong>a computação quântica já está acessível via nuvem</strong> e incentivou pesquisadores a explorarem essa nova fronteira, enfatizando que a combinação de <strong>hardware avançado e novos algoritmos pode tornar possíveis descobertas que antes eram impensáveis</strong>.</p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Computação Quântica Ainda Parece um Mistério?</strong></h2>
<p>Se esses conceitos ainda parecem abstratos, não se preocupe! Aqui está um vídeo meu, gravado no início de 2020, que <strong>explica de forma clara e acessível</strong> os fundamentos da computação quântica. Apesar de ter alguns anos, ele continua atual, pois foca nos conceitos essenciais que ajudam a entender essa tecnologia revolucionária:</p>
<figure class="wp-block-video wp-block-embed is-type-video is-provider-videopress"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="VideoPress Video Player" aria-label='VideoPress Video Player' width='712' height='401' src='https://videopress.com/embed/CZ4C3ZJE?cover=1&posterUrl=https%3A%2F%2Finterney.net%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F03%2Fdipbr_d06_a04_computaccca7acc83o-quacc82ntica_mp4.scrubthumb.jpg&preloadContent=metadata&useAverageColor=1&hd=0' frameborder='0' allowfullscreen data-resize-to-parent="true" allow='clipboard-write'></iframe><script src='https://v0.wordpress.com/js/next/videopress-iframe.js?m=1739540970'></script>
</div></figure>
<p>E para fechar com chave de ouro, ainda tive a chance de “tietar” a incrível Charina Chou – uma combinação rara de cientista brilhante e estrategista de negócios.</p>
<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?ssl=1"><img data-recalc-dims="1" loading="lazy" decoding="async" width="712" height="534" data-attachment-id="15418" data-permalink="https://interney.net/2025/03/19/quantum-computing-o-que-mudou/whatsapp-image-2025-03-19-at-15-02-23/" data-orig-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?fit=1280%2C960&ssl=1" data-orig-size="1280,960" data-comments-opened="1" data-image-meta="{"aperture":"0","credit":"","camera":"","caption":"","created_timestamp":"0","copyright":"","focal_length":"0","iso":"0","shutter_speed":"0","title":"","orientation":"0"}" data-image-title="WhatsApp Image 2025-03-19 at 15.02.23" data-image-description="" data-image-caption="" data-medium-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?fit=300%2C225&ssl=1" data-large-file="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?fit=712%2C534&ssl=1" src="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?resize=712%2C534&ssl=1" alt="" class="wp-image-15418" srcset="https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?resize=1024%2C768&ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?resize=300%2C225&ssl=1 300w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?resize=768%2C576&ssl=1 768w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?resize=1080%2C810&ssl=1 1080w, https://i0.wp.com/interney.net/wp-content/uploads/2025/03/WhatsApp-Image-2025-03-19-at-15.02.23.jpeg?w=1280&ssl=1 1280w" sizes="auto, (max-width: 712px) 100vw, 712px" /></a></figure>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">15397</post-id> </item>
<item>
<title>SXSW 2025 – XR e Spatial Storytelling</title>
<link>https://interney.net/2025/03/12/sxsw-2025-xr-e-spatial-storytelling/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Wed, 12 Mar 2025 17:51:29 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Eventos]]></category>
<category><![CDATA[Reflexões]]></category>
<category><![CDATA[criatividade]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[sxsw]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=15325</guid>
<description><![CDATA[Sabe quando o teatro começou a usar luz e som para incrementar a performance dos atores? Tecnologia como forma de potencializar as narrativas não é novidade. Ao mesmo tempo, histórias são representações narrativas da realidade e, quanto melhor entendemos a realidade, melhores contadores de histórias podemos nos tornar. Essa edição do SXSW me trouxe dois … <a href="https://interney.net/2025/03/12/sxsw-2025-xr-e-spatial-storytelling/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">SXSW 2025 – XR e Spatial Storytelling</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>Sabe quando o teatro começou a usar luz e som para incrementar a performance dos atores? Tecnologia como forma de potencializar as narrativas não é novidade. Ao mesmo tempo, histórias são representações narrativas da realidade e, quanto melhor entendemos a realidade, melhores contadores de histórias podemos nos tornar.</p>
<p>Essa edição do SXSW me trouxe dois aprendizados poderosos sobre narrativas que quero compartilhar com vocês: <strong>Spatial Storytelling</strong> e o uso de <strong>tecnologias XR (Extended Reality)</strong> para criar experiências imersivas e interativas. Duas palestras foram especialmente marcantes nesse sentido:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>“Quantum Narratives”</strong> – Stephanie Riggs (NiaXP) apresentou um novo modelo de storytelling baseado na fusão entre princípios da física quântica e ferramentas gerativas. A palestra trouxe uma nova perspectiva sobre como as narrativas podem ser menos lineares e mais imersivas, algo essencial para o futuro do storytelling interativo.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>“A Guide to SXSW’s XR Experience”</strong> – Simone Kliass (XRBR), Gaëlle Mourre (Fat Red Bird) e Rodrigo Terra (ARVORE) exploraram como XR está transformando setores como entretenimento, varejo e educação. O painel trouxe um olhar aprofundado sobre como IA, AR, VR e MR estão sendo usadas para criar experiências imersivas e novas formas de contar histórias.</p>
<hr class="wp-block-separator has-alpha-channel-opacity"/>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Spatial Storytelling: Narrativas que se Integram ao Espaço</strong></h2>
<p>Diferente da narrativa tradicional, que segue uma estrutura linear de começo, meio e fim, o <strong>spatial storytelling</strong> utiliza o espaço físico ou digital como parte ativa da história. Em vez de apenas assistir ou ler, o espectador descobre a narrativa ao interagir com o ambiente ao seu redor.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Narração Integrada ao Espaço</strong> – A história não está apenas na fala dos personagens ou em um roteiro fixo, mas distribuída no ambiente. Isso acontece tanto em experiências físicas, como museus e parques temáticos, quanto em mundos digitais, como videogames e metaversos.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Imersão e Interatividade</strong> – O público deixa de ser apenas um espectador e passa a fazer parte da história. Jogos como <em>The Legend of Zelda: Breath of the Wild</em> permitem que os jogadores descubram fragmentos narrativos conforme exploram o ambiente. Já em experiências como <em>Black Mirror: Bandersnatch</em>, o espectador decide os rumos da história.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Uso de Tecnologia e Sensores</strong> – Ferramentas como <strong>Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e Mixed Reality (MR)</strong> ampliam as possibilidades narrativas. Beacons e GPS podem transformar qualquer cidade em um cenário interativo, enquanto exposições em museus usam AR para revelar camadas ocultas de artefatos.</p>
<p>Essa abordagem já está sendo aplicada em diversos setores. No Louvre, aplicativos de AR permitem que visitantes vejam detalhes invisíveis em pinturas e esculturas. No teatro imersivo <em>Sleep No More</em>, o público caminha por um hotel temático e descobre a história no seu próprio ritmo. No mundo digital, games como <em>Death Stranding</em> usam o ambiente para contar histórias sem precisar de diálogos expositivos. O espaço se torna um narrador invisível.</p>
<hr class="wp-block-separator has-alpha-channel-opacity"/>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>XR: Como a Realidade Estendida Potencializa o Storytelling?</strong></h2>
<p>O conceito de <strong>Extended Reality (XR)</strong> engloba três principais tecnologias que estão expandindo a maneira como interagimos com narrativas:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Realidade Aumentada (AR): Camadas Digitais no Mundo Real</strong><br>AR adiciona informações visuais ao ambiente físico sem alterar sua estrutura. No contexto narrativo, isso pode significar uma experiência turística onde você aponta o celular para um prédio e vê sua aparência em diferentes épocas da história.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Realidade Mista (MR): Integração Entre Físico e Digital</strong><br>A MR permite que objetos virtuais interajam com o ambiente real. Isso é visto em experiências como simuladores médicos, onde um cirurgião pode visualizar informações sobre um paciente diretamente no campo de visão, sem precisar olhar para uma tela separada.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Realidade Virtual (VR): Mundos Totalmente Digitais</strong><br>A VR cria ambientes totalmente imersivos, permitindo ao usuário se transportar para outra realidade. No SXSW, foram apresentados filmes em 180° e 360°, que redefinem a forma como consumimos narrativas ao nos colocarem dentro da cena.</p>
<p>Essas tecnologias não só ampliam as possibilidades do <strong>spatial storytelling</strong>, mas também estão mudando a maneira como consumimos mídia e interagimos com conteúdo. Filmes, peças de teatro, exposições e até campanhas publicitárias já estão incorporando esses elementos para tornar as histórias mais envolventes.</p>
<hr class="wp-block-separator has-alpha-channel-opacity"/>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Resumo das palestras sobre Spatial Storytelling e XR</strong></h2>
<h3 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Quantum Narratives – Stephanie Riggs</strong></h3>
<p>A palestra explorou como a evolução da tecnologia está transformando o <strong>storytelling interativo</strong>, rompendo com o modelo linear clássico e abrindo espaço para narrativas mais <strong>dinâmicas e imersivas</strong>. O conceito de <strong>paradoxo narrativo</strong> foi central na discussão, destacando o desafio entre manter uma história estruturada e permitir agência total ao usuário.</p>
<p>Inspirando-se na física quântica, a palestra apresentou um novo modelo de <strong>narrativa interativa</strong>, onde a história se adapta em tempo real com base na interação do usuário. A abordagem propõe que, assim como na mecânica quântica, elementos da narrativa podem <strong>existir em múltiplos estados</strong>, assumindo significados diferentes de acordo com as escolhas e percepções do público. Um exemplo disso é a ideia do <strong>“prop adaptativo”</strong>, onde um objeto em cena pode ter diferentes funções narrativas dependendo da interação do espectador.</p>
<p>A palestra também destacou a importância de um framework narrativo dinâmico, inspirado em conceitos da física como <strong>forças, campos e energia</strong>, para criar experiências que evoluem organicamente. Além disso, foi debatido o impacto da <strong>neurociência no storytelling</strong>, demonstrando como o engajamento emocional pode ser amplificado por padrões narrativos que se ajustam ao estado do usuário.</p>
<p>Por fim, foi feito um convite à colaboração entre disciplinas, sugerindo que a construção de narrativas quânticas exige a convergência entre <strong>design de jogos, ciência comportamental, psicologia e inteligência artificial</strong>. A palestra propôs que, ao integrar o usuário como parte do universo narrativo, é possível criar histórias onde as ações de cada indivíduo influenciam a experiência coletiva, transformando <strong>a audiência em coautora da narrativa</strong>.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>A Guide to SXSW’s XR Experience – Simone Kliass, Gaëlle Mourre e Rodrigo Terra</strong></h3>
<p>A palestra apresentou um panorama das principais experiências imersivas da <strong>XR Experience</strong> no SXSW 2025, destacando inovações em <strong>realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR)</strong>, além de tendências em <strong>storytelling interativo, inteligência artificial e interfaces intuitivas</strong>.</p>
<p>Mesmo para quem não está no evento, há <strong>insights acionáveis</strong> sobre como XR está impactando setores como <strong>entretenimento, saúde, varejo e educação</strong>. A adoção do conceito de <strong>storyliving</strong>, em que o usuário participa ativamente da narrativa, abre oportunidades para novas formas de engajamento, desde <strong>treinamentos imersivos a experiências de marca interativas</strong>. Exemplos dessas inovações incluem <strong>Face Jumping</strong>, que utiliza <strong>eye-tracking para criar uma mecânica intuitiva de troca de corpos</strong>, e <strong>Ancestors</strong>, que transforma a interação em grupo em uma experiência XR socialmente conectada.</p>
<p>Destaque também para <strong>Future Botanic</strong>, que combina <strong>AR e AI para criar ecossistemas especulativos</strong>, e <strong>Echo Vision</strong>, que permite aos participantes experimentarem a <strong>ecolocalização como um morcego</strong>. No campo da preservação histórica e impacto social, <strong>1906 Atlanta Race Massacre</strong> demonstra como a XR pode recriar eventos históricos para conscientização e educação. Já <strong>Uncanny Alley: A New Day</strong> leva a interatividade a outro nível, permitindo que os espectadores influenciem a narrativa em tempo real.</p>
<p>Além das experiências, a palestra ressaltou o crescimento do uso de <strong>haptics (feedback tátil), eye-tracking e AI generativa</strong> para tornar as interações mais naturais e imersivas. Quem deseja explorar essas tendências pode acompanhar os vencedores do <strong>SXSW XR Awards</strong>, testar plataformas acessíveis como <strong>Spatial.io e Lens Studio</strong>, ou se conectar com comunidades como <strong>XRBR e Abragames</strong> para networking e inovação.</p>
<hr class="wp-block-separator has-alpha-channel-opacity"/>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cd.png" alt="📍" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>O que isso significa para o futuro?</strong><br>Interagir com uma performance ou exposição ativa sua criatividade, fazendo você se imaginar como criador, em vez de apenas espectador. A arte deixa de ser apenas contemplada e passa a inspirar novos artistas.</p>
<p>Como esses aprendizados te impactaram? Como você vê essas transformações chegando ao seu mercado ou à sua vida? Me conte nos comentários! <img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f680.png" alt="🚀" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /></p>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">15325</post-id> </item>
<item>
<title>SXSW 2025 – Design de Futuros e os Caminhos para Antecipar o Amanhã</title>
<link>https://interney.net/2025/03/10/sxsw-2025-design-de-futuros-e-os-caminhos-para-antecipar-o-amanha/</link>
<dc:creator><![CDATA[Edney "InterNey" Souza]]></dc:creator>
<pubDate>Mon, 10 Mar 2025 16:05:12 +0000</pubDate>
<category><![CDATA[Eventos]]></category>
<category><![CDATA[Reflexões]]></category>
<category><![CDATA[futuro]]></category>
<category><![CDATA[negócios]]></category>
<category><![CDATA[sxsw]]></category>
<category><![CDATA[tecnologia]]></category>
<guid isPermaLink="false">https://interney.net/?p=15291</guid>
<description><![CDATA[Tenho trabalhado ativamente com Design de Futuros desde 2021, atuando como Consultor em Estudos de Futuros especializado em Tecnologia em parceria com a consultoria alemã STURM und DRANG. Também fiz o treinamento Strategic Foresight Foundations do Future Today Institute, liderado por Amy Webb. No SXSW acompanhei três palestras sobre o assunto, cada uma trazendo abordagens … <a href="https://interney.net/2025/03/10/sxsw-2025-design-de-futuros-e-os-caminhos-para-antecipar-o-amanha/" class="more-link">Continue lendo <span class="screen-reader-text">SXSW 2025 – Design de Futuros e os Caminhos para Antecipar o Amanhã</span></a>]]></description>
<content:encoded><![CDATA[
<p>Tenho trabalhado ativamente com <strong>Design de Futuros</strong> desde 2021, atuando como <strong>Consultor em Estudos de Futuros</strong> <strong>especializado em Tecnologia</strong> em parceria com a consultoria alemã STURM und DRANG. Também fiz o treinamento <strong>Strategic Foresight Foundations</strong> do <em>Future Today Institute</em>, liderado por Amy Webb.</p>
<p>No SXSW acompanhei três palestras sobre o assunto, cada uma trazendo abordagens diferentes para a construção de futuros possíveis:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>“No One Can Tell The Future: Learn To Do It Better”</strong> – Ariel Bernstein (Accenture) apresentou a metodologia da empresa para previsões tecnológicas e estratégicas, discutindo os aprendizados dos últimos 25 anos do relatório <em>Technology Vision</em>.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>“Futures Thinking: Spotting Signals in Turbulent Times”</strong> – Joanna Lepore (Foresight Inside Group) e Sarah Owen (SOON Future Studies) falaram sobre como identificar sinais de mudança em tempos de incerteza, tornando o pensamento de futuros acessível a diferentes setores.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>“Octavia Knew: How Black Women are Predicting the Future”</strong> – Painel com Dr. Shamika Klassen (Google), Carmela Wilkins (Feeding Us For Us), Lauren Williams (Universidade de Michigan) e Tracee Worley (Radical Futures). Discutiram a abordagem <em>histofuturista</em> de Octavia Butler e como comunidades podem moldar seus próprios futuros.</p>
<p>Além dessas palestras, acompanhei a divulgação do <a href="https://ftsg.com/trends-download/">relatório da Any Webb (do <em>Future Today Institute</em>)</a>, um dos maiores estudos de tendências globais.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Quais os novos insights sobre Design de Futuros vindos do SXSW 2025?</strong></h3>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Design de Futuros são para todos os líderes.</strong> Existem várias metodologias, mas todas seguem um princípio semelhante: observar sinais, identificar tendências, construir cenários e definir <strong>estratégias</strong> de ação no presente. E estratégia é t<strong>rabalho de todo executivo</strong>, em algum momento da carreira aconselho acrescentar design de futuros no seu kit de ferramentas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Design de Futuros não é exclusivo das big techs.</strong> Sempre enfatizei que startups unicórnios e grandes corporações de tecnologia escolhem o futuro que querem construir e empresas menores apostam no futuro mais provável. No entanto, um grande insight desse SXSW foi perceber que comunidades organizadas – como universidades, associações profissionais e ONGs – também podem influenciar significativamente os rumos do futuro principalmente nos fatores não tecnológicos.</p>
<p>Para construir cenários, é essencial analisar fatores <strong>sociais, tecnológicos, econômicos, políticos, ambientais e legais</strong>. Como eu sempre trabalhei focado em tecnologia essa compreensão mais ampla e holística tinha me escapado.</p>
<h3 class="wp-block-heading"><strong>Como aplicar Design de Futuros na prática?</strong></h3>
<p>Se você quer começar a adotar essa mentalidade na sua empresa ou carreira, aqui vão três passos essenciais:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2714.png" alt="✔" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>1. Identifique sinais do futuro:</strong> Acompanhe relatórios de tendências, observe mudanças na sociedade e fique atento a inovações emergentes.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2714.png" alt="✔" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>2. Construa cenários estratégicos:</strong> Imagine diferentes futuros possíveis e pense como sua empresa ou sua carreira se encaixam neles.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2714.png" alt="✔" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>3. Traga o futuro para o presente:</strong> Priorize ações de curto prazo que te preparem para o cenário desejado, garantindo resiliência e inovação sustentável.</p>
<h3 class="wp-block-heading">Resumo das palestras sobre Futuros e Tendências</h3>
<h4 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Relatório de Tendências Emergentes 2025 – Amy Webb</strong></h4>
<p>No SXSW 2025, Amy Webb, futurista quantitativa e CEO do recém-renomeado <em>Future Today’s Strategy Group (FTSG)</em>, apresentou a <a href="https://ftsg.com/trends-download/">18ª edição do seu aguardado <em>Emerging Tech Trend Report</em></a>. O tema central deste ano foi <strong>“The Beyond”</strong>, uma nova fase de transição acelerada impulsionada pela convergência de inteligência artificial, biotecnologia e sensores avançados.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cc.png" alt="📌" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Principais insights da palestra:</strong></p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>A tecnologia está entrando em uma nova era de “Inteligência Viva”</strong><br>Amy Webb argumentou que não estamos apenas vendo avanços tecnológicos isolados, mas sim o nascimento de um sistema emergente de <em>Living Intelligence (LI)</em> — um ecossistema onde inteligência artificial, agentes autônomos e biotecnologia convergem para criar sistemas que aprendem, se adaptam e evoluem sem intervenção humana.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>A ascensão dos sistemas multiagentes</strong><br>Webb destacou experimentos onde IA’s trabalham em equipe para resolver problemas sem supervisão humana. Desde agentes que aprendem a burlar regras para maximizar eficiência até modelos colaborativos que espontaneamente criam constituições e memes, esses sistemas são o primeiro passo para uma IA que pode tomar decisões coletivas e autônomas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>A fusão entre IA e biologia</strong><br>A palestra explorou como a biotecnologia está evoluindo com o suporte da IA. O lançamento do <em>AlphaFold 3</em>, do Google DeepMind, por exemplo, permite prever interações entre proteínas, DNA e moléculas pequenas em minutos, revolucionando setores como saúde, alimentação e materiais avançados. Outro destaque foi o primeiro computador biológico comercializado, construído a partir de neurônios humanos e rodando um sistema operacional de <em>Inteligência Biológica</em>.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Materiais programáveis e biocomputação</strong><br>Metamateriais, que desafiam as regras da física tradicional, e computadores orgânicos baseados em neurônios humanos estão mudando a forma como pensamos sobre hardware. A promessa? Uma computação mais poderosa e eficiente, que pode reconfigurar-se dinamicamente.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>O futuro dos sensores e a IA “embodied”</strong><br>Para que a IA avance além dos modelos atuais, ela precisa de uma presença física. Webb destacou pesquisas em sensores neurais e IA incorporada, incluindo experimentos de leitura cerebral que permitem interpretar pensamentos e criar interfaces cérebro-máquina avançadas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cd.png" alt="📍" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>O que tudo isso significa para o futuro?</strong><br>Webb concluiu sua apresentação com dois cenários projetados para 2035, explorando como essas tecnologias podem transformar radicalmente a sociedade — tanto para o bem quanto para o mal. Em um deles, um sistema acústico de cancelamento de ruído acaba sendo utilizado para manipular emoções e suprimir protestos. No outro, avanços em biotecnologia e IA ajudam a resolver a crise climática, mas também criam novas formas de monopólio e desigualdade.</p>
<h4 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>No One Can Tell The Future: Learn To Do It Better – </strong>Ariel Bernstein (Accenture)</h4>
<p>Stein traçou um paralelo interessante com a história de Alexandre, o Grande, que procurou um oráculo antes de uma batalha apenas para ouvir uma previsão que reforçasse o que ele já queria fazer. O risco, segundo ele, é que muitos executivos utilizam práticas de futuros apenas para confirmar suas próprias crenças, sem realmente explorar cenários alternativos.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cc.png" alt="📌" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> A palestra apresentou <strong>seis lições fundamentais</strong> para aprimorar a análise de tendências tecnológicas:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Reduza o ruído:</strong> Com o excesso de informações disponíveis, é essencial filtrar sinais de mudança de forma estratégica, evitando enxergar tendências onde só há exagero midiático.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Construa uma linguagem comum:</strong> Muitas previsões falham porque as pessoas falam sobre o futuro sem um vocabulário padronizado. A Accenture desenvolveu uma taxonomia própria para categorizar tecnologias emergentes e monitorar sua evolução ao longo do tempo.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Aprimore o pensamento criativo:</strong> O processo de prever tendências envolve testar e descartar muitas ideias antes de chegar a um insight realmente sólido. A empresa adotou um sistema contínuo de <em>horizon scanning</em> e de revisão crítica de tendências.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Evite projetar seus próprios desejos no futuro:</strong> Uma das falhas mais comuns na construção de cenários é a tendência de querer que um determinado futuro aconteça, em vez de analisar objetivamente as forças que moldam o amanhã.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Desafie suas próprias previsões:</strong> A Accenture adota práticas como “red teams” e “ritual dissent” para forçar diferentes pontos de vista sobre um mesmo tema, garantindo que suas análises não sejam apenas um exercício de confirmação.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Escreva mais e apresente menos slides:</strong> O processo de redação estruturada ajuda a organizar ideias e evitar atalhos mentais. Empresas como a Amazon já aboliram apresentações em PowerPoint para garantir uma comunicação mais clara.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cd.png" alt="📍" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" />O insight central da palestra foi que prever o futuro exige um equilíbrio entre ceticismo e abertura ao novo. Segundo Stein, ser cético é saudável, pois obriga a questionar tendências e evitar modismos passageiros. Mas ser cínico – assumindo que nada realmente novo acontecerá – pode ser tão prejudicial quanto ser ingênuo.</p>
<p>A principal aplicação desse aprendizado? Se você quer tomar decisões estratégicas mais bem fundamentadas, precisa desenvolver um pensamento crítico sobre tendências e evitar o <em>futuro-turismo</em> – aquele exercício divertido, mas sem impacto real nos negócios.</p>
<h4 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Futures Thinking: Spotting Signals in Turbulent Times</strong> – Joanna Lepore (Foresight Inside Group) e Sarah Owen (SOON Future Studies)</h4>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cc.png" alt="📌" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> Os principais insights da palestra foram:</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>O mundo pode não estar mais volátil, mas parece estar.</strong> A sensação de incerteza e ansiedade sobre o futuro não vem apenas de mudanças reais, mas do aumento exponencial de dados e informações. Isso torna mais difícil discernir o que realmente importa.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>As pessoas estão terceirizando a interpretação do futuro.</strong> Com tantos relatórios de tendências, consultorias especializadas e agora a IA ajudando na análise de dados, estamos perdendo a prática de identificar sinais emergentes por conta própria. No entanto, essa habilidade é um diferencial competitivo para líderes e estrategistas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Sinais fracos são indicadores sutis de grandes mudanças.</strong> São dados isolados que, quando analisados corretamente, podem revelar padrões emergentes. Eles podem estar em estudos acadêmicos, inovações de nicho ou mudanças culturais ainda em estágio inicial.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>A importância do “horizonte de varredura” (horizon scanning).</strong> O processo de monitoramento contínuo de sinais deve ser tanto ativo (com um propósito específico) quanto passivo (curiosidade constante). Um bom futurista combina esses dois modos para construir um repertório mais robusto de insights.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/2705.png" alt="✅" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Não basta encontrar sinais, é preciso interpretá-los e agir.</strong> As palestrantes enfatizaram que spotting signals não é um exercício acadêmico: o valor real está na capacidade de conectar esses sinais a mudanças estratégicas e decisões práticas.</p>
<p>Um dos exemplos práticos mencionados foi a comparação entre um gadget japonês que sopra em bebidas quentes para resfriá-las e uma colher eletrônica que simula o gosto do sal sem precisar adicioná-lo à comida. A colher foi considerada um verdadeiro “sinal”, pois responde a uma preocupação global crescente com dietas ricas em sódio e doenças metabólicas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cd.png" alt="📍" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /><strong>O aprendizado essencial:</strong> Saber identificar sinais de mudança antes que se tornem mainstream é uma vantagem estratégica. Construir um hábito de pesquisa, explorar fontes diversas e desafiar suposições pode ajudar a enxergar oportunidades antes da concorrência.</p>
<h4 class="wp-block-heading"><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Octavia Knew: How Black Women are Predicting the Future – </strong>Dr. Shamika Klassen (Google), Carmela Wilkins (Feeding Us For Us), Lauren Williams (Universidade de Michigan) e Tracee Worley (Radical Futures)</h4>
<p>As palestrantes exploraram o conceito de <strong>histo-futurismo</strong>, inspirado no trabalho de Octavia Butler, que analisa padrões históricos e sociais para antecipar o que está por vir. Butler não se via como uma profeta, mas sim como alguém que observava e perguntava “E se?”.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cc.png" alt="📌" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> O painel destacou como essa abordagem permite que comunidades marginalizadas imaginem e construam futuros alternativos.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Futuros construídos coletivamente</strong> – Shamika Klassen introduziu o conceito de <strong>tecno-mulherismo</strong>, que enraíza o avanço tecnológico na sabedoria das mulheres negras. Sua pesquisa investiga como essas perspectivas podem ser aplicadas no design de tecnologias mais inclusivas.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Alimentação como ferramenta de controle e resistência</strong> – Carmela Wilkins abordou a interseção entre alimentação, design especulativo e justiça social. Seu projeto Strange Fruit Market expôs como grandes corporações moldam o acesso a alimentos em comunidades marginalizadas, uma realidade que Butler antecipou em <em>Parable of the Sower</em>.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Abolição e futuros sem prisões</strong> – Lauren Williams apresentou instalações artísticas e oficinas que incentivam comunidades a imaginarem um mundo pós-encarceramento. Seu trabalho explora como artefatos do futuro podem ajudar a construir narrativas alternativas ao sistema prisional vigente.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f539.png" alt="🔹" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>O perigo da linearidade na visão de futuros</strong> – Uma provocação interessante foi sobre como o pensamento ocidental enfatiza um progresso linear, enquanto muitas culturas negras e indígenas enxergam o tempo de forma cíclica e relacional. Essa mudança de perspectiva pode transformar a maneira como pensamos o impacto da tecnologia e das políticas sociais.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f6a8.png" alt="🚨" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Principais padrões históricos se repetindo</strong>: O painel destacou como ataques à alfabetização, a desumanização de comunidades marginalizadas e a apropriação cultural seguem como barreiras ao progresso. Além disso, foi discutido como o uso de IA na agricultura pode exacerbar desigualdades, reforçando um futuro de controle sobre recursos essenciais, como água e alimentos.</p>
<p><img src="https://s.w.org/images/core/emoji/16.0.1/72x72/1f4cd.png" alt="📍" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> <strong>Insights finais</strong>:</p>
<ul class="wp-block-list">
<li><strong>O futuro não precisa ser capitalista</strong> – A ideia de que o crescimento infinito é necessário foi contestada, e o painel incentivou a pensar em sistemas econômicos alternativos.</li>
<li><strong>Comunidades podem moldar seus próprios futuros</strong> – Ao invés de esperar que grandes corporações ou governos determinem as direções da sociedade, é essencial que grupos marginalizados reivindiquem esse espaço.</li>
<li><strong>Futuro como prática coletiva</strong> – Imaginar futuros desejáveis não é um exercício solitário, mas um processo de construção comunitária, inspirado pelo passado e enraizado na ação do presente.</li>
</ul>
<hr class="wp-block-separator has-alpha-channel-opacity"/>
<p>Como esses aprendizados te impactaram? Como você aplica (ou pretende aplicar) o pensamento de futuros no seu dia a dia? Me conte nos comentários!</p>
]]></content:encoded>
<post-id xmlns="com-wordpress:feed-additions:1">15291</post-id> </item>
</channel>
</rss>
If you would like to create a banner that links to this page (i.e. this validation result), do the following:
Download the "valid RSS" banner.
Upload the image to your own server. (This step is important. Please do not link directly to the image on this server.)
Add this HTML to your page (change the image src
attribute if necessary):
If you would like to create a text link instead, here is the URL you can use:
http://www.feedvalidator.org/check.cgi?url=https%3A//interney.net/feed/